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Batizado de Invisible Man, malware coloca em risco usuários de dispositivos Android

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Segundo especialista da Vasco Security, trata-se da última variante de um malware que existe há quase cinco anos. A nova ameaça tem como alvo, mais uma vez, os usuários de dispositivos Android. Fazendo-se passar por uma atualização do Flash Player da Adobe no loja da Google Play, o software malicioso, batizado de Invisible Man, grava a digitação nas teclas e rouba dados bancários. Provavelmente originário da Rússia, trata-se de um parente do software malicioso Svpeng.

Uma vez baixado, o Invisible Man verifica as configurações de idioma de um dispositivo e, se o recurso estiver configurado para o russo, a carga útil abortará. Caso contrário, o malware solicita permissão para usar os serviços de acessibilidade, o que ajuda os usuários desabilitados a navegar no smartphone.

Uma vez que o acesso é concedido, o Invisible Man desenha imagens na tela do smartphone, onde produz sobreposições invisíveis que gravam as digitações do teclado. À medida em que os usuários escrevem suas senhas, números de conta de cartão de crédito e outros dados pessoais em aplicativos, a informação é passada para os criminosos.

Na análise de David Vergara, chefe de marketing de produtos da Vasco Data Security, o Invisible Man é a última variante de um malware que existe há quase cinco anos. “Ele é ainda outro exemplo da complexidade de combater essas ameaças que apresentam uma rápida evolução. As empresas devem estar conscientes de que o Android é um cenário consideravelmente favorável a ameaças móveis que não se limitam apenas às atualizações, como neste caso que explora o privilégio de acessibilidade para a propagação de buracos de segurança em versões anteriores do sistema operacional”.

De acordo com o especialista, a muitas empresas não estão priorizando a segurança de seus canais móveis. “Essa ameaça é mais um exemplo da importância de ações preventivas contra ataques criminosos e um bom começo é avaliar as mais recentes tecnologias disponíveis como a RASP (Runtime Application Self-Protection), que permite detectar e minimizar a sobreposição e outros ataques móveis”, conclui.

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