Divisão de receita entre operadoras e desenvolvedores ainda é conflituosa

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A relação comercial entre as operadoras e os desenvolvedores de aplicativos móveis para o mercado corporativo: este polêmico e controverso tema foi um dos assuntos levantados no último painel do primeiro dia do 2º Fórum Mobile Plus, evento organizado pelas revistas TELETIME e TI INSIDE e que acontece esta semana em São Paulo. Apesar de ressaltar a importância das operadoras para o sucesso das aplicações móveis, Rafael Siqueira, diretor de tecnologia e co-fundador da LBS Local, empresa que desenvolve aplicativos de localização geográfica e mapas, como o Apontador, acredita que as operadoras pecam por falta de transparência nas relações com os desenvolvedores desses aplicativos, principalmente no compartilhamento de receitas. "Já tivemos casos de 70% de discrepância das informações (dos relatórios de downloads). Imagine que a cada 10 aplicativos baixados, a LBS recebeu por apenas 3", revela. Já Marcelo Castelo, sócio-diretor de negócios mobile da agência digital F.Biz, acredita que o modelo comerical adotado pela Apple em sua aplicattion store deve pressionar as operadoras a seguir outro caminho com os desenvolvedores. "A Apple rateou a receita por aplicativos ficando somente com 30% e deixando 70% com os desenvolvedores. A loja de aplicativos da Microsoft dividirá 30% com a operadora e os desenvolvedores também terão direito a 70% da receita, isso é positivo para fomentar o setor como um todo". Angel Aldana, gerente sênior de Alianças para a América Latina da Research In Motion (RIM) informou que a fabricante dos smartphones Blackberry é ainda mais generosa com os desenvolvedores. "Cerca de 20% fica com a RIM, 80% com nossos parceiros de aplicativos", diz. Isso vale para os locais onde a RIM oferece aplicativos pagos, como os EUA, Canadá e alguns países da Europa. Por enquanto, no Brasil a companhia canadense oferece somente softwares gratuitos.

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