Crime virtual custa R$ 1,4 mil para usuário brasileiro

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O Brasil ocupa, ao lado da Índia, a segunda posição no ranking dos países vítimas de ataques realizados pela internet, como vírus de computador, fraude com cartão de crédito e roubo de identidade, de acordo com estudo da Symantec, fabricante de software de segurança. O levantamento indica que 76% dos usuários brasileiros de web adultos já sofreram algum tipo de crime virtual. O índice é 11 pontos percentuais maior que os 65% da população adulta mundial que já foram alvo de alguma invasão ou roubo pela rede mundial.
A liderança continua com a China, onde 83% da população já foram vítimas de fraudes na internet. Nos Estados Unidos, quarto no ranking, 73% dos internautas adultos foram atacados por cibercriminosos.
O estudo aponta que as vítimas de ataques pela internet no mundo levam, em média, 28 dias para resolver os problemas causados por fraude e o custo médio para solucioná-los é de US$ 334. No Brasil, o cenário é ainda pior: em média, o internauta demora 43 dias e gasta R$ 1.408 (cerca de US$ 800) para chegar a um desfecho do caso decorrente do cibercrime.
De acordo com a pesquisa, 51% dos cibercrimes referem-se a vírus/malware, 10% a golpes on-line, 9% a ataques de phishing (em que um hacker induz o internauta a fornecer informações pessoais, normalmente por meio de um site falso como se fosse legítimo) e 7% são atribuídos a roubos de perfis de redes sociais, fraudes de cartões de crédito e assédio sexual.
A pesquisa constatou que 28% dos entrevistados esperam ser vítimas de algum tipo de crime virtual, enquanto apenas 3% não acreditam que sofrerão algum ataque. Outro dado é que 79% não acreditam que os autores de crimes cibernéticos serão levados à Justiça para responder por tais atos. Por fim, o levantamento aponta que quase um terço das vítimas (31%) disse que nunca conseguiu ter solucionado um cibercrime.
Para o estudo, a Symantec ouviu 7 mil usuários de internet adultos em 14 países do mundo.

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