A Keepers Brasil, que atua no segmento de guarda e gerenciamento físico de documentos, contratou aproximadamente 200 profissionais este ano para cuidar da gestão de informações.
Impulsionada por investimentos em novos tecnologias e a apostando as fichas no nicho de análise de dados estratégicos, a companhia tem como meta terminar o exercício 2013 com crescimento de 30% nos negócios.
"Como reunimos uma enorme quantidade de informação, nada mais natural do que oferecer análises de melhoria de desempenho comercial com base em dados concretos, apurados na base do cliente e demais instituições públicas e privadas, para que tenha vantagem competitiva", explica Eduardo Gutierrez, presidente da Keepers Brasil.
Segundo, foram investidos cerca de R$ 2 milhões somente no desenvolvimento de tecnologias e ferramentas de Business Inteligence (BI) para conseguir compilar os dados rapidamente e gerar conteúdo para os clientes.
A empresa também criou uma espécie de "universidade corporativa" para desenvolver mão de obra especializada para atuar na área de análise de dados estratégicos.
"Ampliamos a equipe de treinamento para formar profissionais qualificados. Investimos mais de 2 mil horas em aperfeiçoamento para adequar a nova leva de funcionários com cursos internos de formação de líderes e gerentes. E criamos um módulo de treinamento em escala para formar replicadores de novos profissionais", revela.
Segundo o executivo, o serviço é cada vez mais procurado por seguradoras, bancos, varejistas, financeiras e universidades que podem acessar suas informações digitalizadas 24 horas por dia.
O trabalho envolve a conferência de documentos, contratos, registros e outras informações coorporativas. A simples falta de assinatura, por exemplo, compromete a execução de dívidas e pode resultar em sérios prejuízos.
Os dados armazenados na base da própria operadora são cruzadas com informações públicas de mercado para oferecer um estudo com gráficos sobre tendências específicas para a companhia atendida.
A Keepers possui um total de 800 funcionários, alguns atuando na sede da empresa, em Barueri (SP), e outros realocados dentro dos clientes.
"Cresceu de forma acentuada a prestação de serviços como gerenciamento de informações estratégicas para o negócio do cliente. No ano passado contratamos cerca de 300 profissionais com o novo perfil e neste ano mais 200 por conta dessa demanda. Descobrimos que o gerenciamento inteligente de dados pode trazer muito mais resultado do que apenas guardá-los", completa.
Apesar do baixo crescimento brasileiro, o setor de guarda e gestão de documentos continua um dos setores mais aquecidos na economia do País. Esse ano, o segmento deve registrar um faturamento de R$ 2 bilhões, um incremento de 10% em relação a 2012.
A empresa com tantas responsabilidade de cuidar documentos ela deveria pagar melhor os empregados dela,entanto a profissão deveria como digitador porque fica arquivando documentos o dia inteiro, para pagar menos que 1000,00 reais que miséria.A pessoa que se candidata para trabalhar deve estar passando muito dificuldade, esta empresa não passa de ser mireravél.