RFID é utilizado para rastrear mudas e sementes

0

A preservação dos biomas do Brasil também depende da confiabilidade das mudas e sementes. No Congresso Brasileiro de Sementes, promovido pela Associação Brasileira de Sementes (Abrates), entre os dias 14 e 17 de setembro na cidade de Foz do Iguaçu, no Paraná, o projeto Semeando o Bioma Cerrado vai apresentar um sistema pioneiro de utilização da radiofrequência para a identificação e a rastreabilidade de toda a cadeia produtiva de sementes e mudas florestais.

O coordenador do Semeando o Bioma Cerrado, José Rozalvo Andrigueto, adianta que o setor vai conhecer um sistema pioneiro de utilização da radiofrequência. O modelo permite que, por meio de um micro chip implantado em uma "nail tag", com o formato de uma tachinha, e de uma "plant tag", ao fazer a marcação de árvores matrizes sejam incluídas informações que serão transmitidas até às mudas que são comercializadas nos viveiros.

Semeando o Cerrado

O Projeto Semeando o Bioma Cerrado atua há quatro anos na manutenção, preservação e na recuperação de áreas degradadas do Cerrado. O Projeto é da Rede de Sementes do Cerrado e já georreferenciou 6.936 árvores matrizes para a produção de sementes, demarcou 115 Áreas de Coleta de Sementes (cerca de 1.150 hectares como área preservada), capacitou tecnicamente 1.308 pessoas para produzir sementes e mudas florestais nativas em condições ambientalmente corretas, economicamente sustentáveis e em conformidade com a legislação vigente.

O Semeando atua no Distrito Federal e também nos municípios goianos de Alto Paraíso de Goiás, Cavalcante, Barro Alto, Pirenópolis, Goianésia, Ceres, Goiás, Santo Antônio do Descoberto e Goiânia. No Mato Grosso, os municípios em que o Projeto está presente são Sinop, Sorriso e Cláudia, incluídos por situarem-se na zona de transição entre os biomas Cerrado e Amazônia.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.