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Google sai da concorrência de serviço de cloud de US$ 10 bilhões do Pentágono

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O Google decidiu não concorrer ao contrato de serviços de computação em nuvem do Pentágono avaliado em até US$ 10 bilhões, dizendo que o projeto pode entrar em conflito com seus valores corporativos.

O projeto, conhecido como a nuvem Joint Enterprise Defense Infrastructure, ou JEDI, envolve a transição de grandes quantidades de dados do Departamento de Defesa para um sistema de nuvem comercialmente operado.

O anúncio do Google nesta segunda-feira, 8, ocorreu poucos meses depois que a empresa decidiu não renovar seu contrato com um programa de inteligência artificial do Pentágono, após extensos protestos de funcionários da gigante da internet sobre o trabalho com os militares. A empresa então divulgou um conjunto de princípios destinados a avaliar que tipo de projetos de inteligência artificial seria adotado.

“Não estamos fazendo ofertas no contrato da JEDI porque, primeiro, não poderíamos ter certeza de que isso se alinharia aos nossos Princípios da IA”, disse um porta-voz do Google em comunicado. “E segundo, determinamos que havia partes do contrato que estavam fora do escopo com as certificações atuais do governo.”

O porta-voz acrescentou que o Google está “trabalhando para apoiar o governo dos EUA com nossa nuvem de várias maneiras”.

A Tech Workers Coalition, que defende dar aos funcionários uma voz nas decisões da empresa de tecnologia, disse em um comunicado que a decisão do Google de se retirar da competição de nuvem resultou da pressão “sustentada” dos trabalhadores de tecnologia que “têm poder significativo e estão cada vez mais dispostos a use-o.”

Além do Google, Amazon e Microsoft estão buscando obter autorizações governamentais de segurança na nuvem que dependem da confidencialidade dos dados onde o serviço está hospedando.

O Pentágono deve escolher apenas um vencedor para o projeto, em vez de dividir o contrato entre vários provedores, conforme pleitearam empresas como Google, Microsoft, Oracle, IBM, entre outras. As empresas devem apresentar propostas para o contrato, que pode durar até 10 anos, nesta sexta-feira, dia 12.

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