Startup fecha parcerias e traz a preservação da Amazônia para a blockchain

1

A preocupação com o meio ambiente tem aumentado nos últimos anos, em busca de evitar mais estragos causados pelo homem à natureza. Uma das formas encontradas é compensar a emissão de carbono na atmosfera, uma saída que as empresas veem com bons olhos para auxiliar neste zelo. 

Seguindo a tendência global de serem sustentáveis, as empresas querem ajudar na preservação do meio ambiente através dessas certificações verdes, ainda mais em um país onde cresce o número de danos à natureza. Segundo dados do Sistema de Estimativas de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SEEG), do Observatório do Clima, o Brasil obteve um aumento de 9,5% na emissão de gases na atmosfera, em 2020, além de enfrentar outros problemas ambientais. 

"Uma preocupação que o brasileiro tem é sobre como ficará a sua fauna e flora para o futuro. A floresta amazônica é uma vasta natureza verde mas que contém pessoas morando nela. Então juntamos essa vontade das pessoas ajudarem, com a necessidade da população local a receberem auxílio, onde a empresa que investe na proteção recebe uma certificação desse ato, e a outra ponta leva esse investimento realizado, sendo incentivado a não desmatar", comenta Fábio Marques, CEO da Coill. 

A startup evoluiu suas conexões para aperfeiçoar esse processo, e agora conta com dois  parceiros, a Rio Terra e o CPQD. A primeira é um centro de estudos dedicado à melhoria da qualidade de vida da população local da região amazônica, que irá auxiliar no mapeamento de pequenos e médios produtores para serem contemplados com o auxílio da Coill. Já a segunda é uma empresa líder em inovação tecnológica, entregando soluções para diversos setores do mercado. Esta atuará no desenvolvimento das certificações verdes para as instituições. Todo o processo será estabelecido em blockchain, a fim de entregar o máximo de transparência no processo. 

"É importante estarmos atentos às inovações que o mercado oferece, e por ser uma área relativamente nova, muitas pessoas têm um pé atrás para realizar esses investimentos. Com essa ferramenta em blockchain, o investidor pode ficar tranquilo que saberá para onde seus fundos estão sendo destinados, e com sua certificação feita de modo correto", explica Fábio Marques. 

O pequeno produtor que deseja cadastrar sua área para ser preservada, precisa cadastrar por meio da Coill. Assim a startup intermedia a negociação com um investidor, que adota um hectare desta terra. 

"O pequeno produtor não pode mexer com essa área, de acordo com a Medida Provisória 458, então trouxemos essa monetização para apoiar o profissional. Tendo sua terra regularizada, ele consegue ter mais essa renda, além de sua produção. Para que possa disponibilizar sua floresta para adoção, é preciso estar de acordo com a lei, então trazemos esse incentivo para que preservem a Amazônia", finaliza o CEO da Coill. 

Sobre a Coill 

A Coill é uma startup brasileira que nasceu dentro da Amazônia, no estado de Rondônia, e que incentiva a adoção de terras por investidores, com o objetivo de preservação de áreas de floresta nativa. O projeto beneficia os produtores rurais, principalmente os que já estão dentro da legalidade, pois passam a receber por essa conservação, e ainda estimula os que ainda se encontram irregulares em relação às questões de Reserva Legal. 

1 COMENTÁRIO

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.