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Equipamento possibilita sobrevida ao IPv4, afirma especialista

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O esgotamento dos endereços IPv4 na América Latina foi decretado oficialmente nesta terça, 10, e agora o NIC.br, núcleo operacional do Comitê Gestor da Internet brasileira (CGI.br) encarregado da distribuição desses números, dará início à fase de “terminação gradual”, com distribuição limitada a 1.024 endereços IP por organização, a cada seis meses.

O esgotamento, obviamente, é um problema, mas não tão grave quanto possa parecer. Além da óbvia migração, embora lenta, para a nova versão do protocolo de endereçamento, o IPv6, as operadoras já têm adotado soluções paliativas para estender a vida útil dos endereços IPv4 que ainda possuem.

Uma dessas soluções, como explica o engenheiro de vendas da A10 Networks, Daniel Junqueira, é a adoção de um equipamento de rede chamado Carrier Grade Network Address Translation (CGNAT), também conhecido como Large Scale NAT. É como se fosse um roteador doméstico – que a partir do endereço IP público conferido ao cliente pelo provedor de Internet (ISP), atribui máscaras, ou endereços IPv4 privados, a cada um dos equipamentos conectados da casa do usuário –, só que em grande escala. “O CGNAT cria uma nova camada de NAT em grande escala e a partir de um IPv4 público, atribui endereços privados aos clientes do ISP. Não é uma solução definitiva, mas dá uma sobrevida ao IPv4. E quando começar a demanda para o IPv6, esse gateway de alta performance fará também a integração das duas versões, para que o IPv4 fale com o IPv6”, detalha Junqueira.

De acordo com o diretor regional de vendas para o Brasil da fornecedora, Alexandre Alves de Andrade, a A10 tem trabalhado junto a associações de provedores de Internet, como Abrint e Abranet, e mesmo junto ao próprio NIC.br para apresentar suas soluções CGNAT. “Estamos prontos desde 2010, quando apresentamos nosso primeiro case com a japonesa NTT Docomo. Lá na Ásia os endereços IPv4 acabaram ainda em 2011. Aqui no Brasil, a Algar Telecom é a primeira operadora a adotar nossa solução CGNAT e estamos conversando com outras”, pontua Andrade.

Oportunidades

Há mais de cinco anos com escritório no Brasil, a norte-americana A10 vê grandes oportunidades no País com a oferta de soluções de balanceamento de tráfego e de segurança para operadoras, provedores de Internet e data centers.

“Nos últimos anos, o aumento de dispositivos móveis e, consequentemente, do tráfego de dados nas redes, trouxe grandes desafios para as operadoras e essa expansão crescente faz com que esses provedores precisem de ferramentas para otimizar e balancear o tráfego”, explica Junqueira. Esse balanceamento pode ser realizado por Application Delivery Controllers (ADCs), uma espécie de comutador inteligente que balanceia a carga e o compartilhamento de conteúdos com melhores performance e eficiência para evitar gargalos, indisponibilidade ou lentidão nos serviços.

“A diversidade e o grande número de funcionalidades dos ADCs da A10 Networks ampliaram significativamente o valor agregado desses equipamentos. Funcionalidades como GSLB (Global Server Load Balancer), compressão de HTTP/HTTPS, ADP’s (Application Delivery Partitions), SSL Intercept, SSL Offload, Mitigação DDoS (ataques de negação de serviço), WAF (Web Application Firewall), DNS, Application Firewall, ‘Traffic Steering’ que ajuda provedores a melhorar os serviços oferecidos, entre outras”, diz Andrade. “Na área de segurança, estamos apresentando soluções de links seguros, com clean-pipe, que ajudam a operadora a barrar ataques DDoS (Distributed Denial of Service)”, acrescenta.

Andrade explica que a maior parte das vendas para operadoras, ISPs e Data Centers no Brasil acontece por meio de integradoras, como NEC e Ericsson, que integram os equipamentos da A10 em suas ofertas. “Já concluímos o processo de homologação de soluções (de ADC) na Embratel e o estamos finalizando na Telefônica. Há propostas em andamento e em breve teremos novidades”, revela.

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