IFS vai criar centro de desenvolvimento no Brasil

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O mercado latino-americano entrou na rota de investimentos da IFS, empresa sueca de gestão empresarial, que vai abrir um centro de desenvolvimento e localização de aplicações no Brasil. A informação é de Paul Smith, CFO da empresa, que está em visita ao Brasil nesta semana para discutir os planos de investimento, que incluem ainda possibilidade de compra de uma empresa local até o fim do ano.

O plano é reflexo dos bons resultados da empresa no país no ano passado, período que obteve receita de US$ 400 milhões, com crescimento de 7% no lucro operacional (Ebit) e de 13% no faturamento em relação a 2010 com a venda de licenças. A empresa já reservou 832 milhões de coroas suecas  para aquisições e está otimista em manter o crescimento acima de dois dígitos neste ano.

A IFS mantém centros de desenvolvimento no Sri Lanka, Polônia, Inglaterra, além da Suécia. Apesar do software já estar 100% localizado no Brasil, o centro vai interagir com os demais centros para dar suporte as aplicações verticais e inovação, como a solução IFS Touch APP para iPhone e dispositivos equipados com o sistema operacional Android, do Google.

O Brasil, segundo, Lávio Falcão, CEO da IFS Latin America, o Brasil contribui para esse desempenho, com crescimento de 109% na venda de licenças em 2011. Ele acrescenta que existem boas perspectivas de crescimento para este ano, em decorrência principalmente dos investimentos em infraestrutura. Além disso, ele diz que a empresa pretende dobrar o número canais de vendas, que hoje somam dez parceiros de negócios com foco no segmento de pequenas e médias empresas (PMEs).

Neste ano, a empresa já contabiliza a conquista de importantes clientes na região, como Celec do Equador, Centrais Nucleares da Argentina, CBA-Soluções em Beneficio Alimentação e Brookfield Energia Renovável do Brasil, que reunidos somam cerca de 3 mil usuários do software. Apesar de ter um portfólio diversificado, a IFS tem como foco o mercado de utilities, gerenciamento de projetos, defesa e manufatura. "Para expansão no mercado de petróleo e gás no Rio de Janeiro e o no Norte do país, vamos investir mais de R$ 6 milhões", adianta Falcão.

"Esse segmento de mercado é importante para nossos clientes globais, como as empresas da Escandinávia, que trabalham no mercado gerado pelo pré-sal da Petrobras. E já investimos mais de R$ 20 milhões na Latin IFS", completa Smith.


Mais de 50% da receita da empresa hoje é proveniente dos países europeus, 25% dos Estados Unidos e o restante dos demais países. "Mas os países emergentes, como Brasil, Índia, Rússia e China, são os de maior crescimento", finaliza o executivo.

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