Levantamento realizado pela Symantec em junho revela que 36% de todos os ataques direcionados (58 por dia) nos últimos seis meses tiveram como alvo empresas com até 250 funcionários. As empresas de grande porte, com mais de 2,5 mil empregados, ainda são as maiores vítimas de ataques, com uma média de 69 bloqueios diários. O relatório indica ainda que o número total de ataques diários direcionados continuou a aumentar a no mínimo 24%, com uma média de 151 ataques bloqueados todos os dias entre maio e junho.
De acordo com a pesquisa, o índice de mensagens indesejadas (spams) em empresas de pequeno e médio porte foi de 66,4%, contra 66,9% nas grandes empresas. Os ataques de phishing (páginas falsas de bancos e de sites de comércio eletrônico) voltados a empresas de pequeno e médio porte corresponderam a um a cada 401,6 e-mails, contra um a cada 402,9 nas grandes empresas. Já os ataques transmitidos por e-mails maliciosos destinados a empresas de pequeno e médio porte corresponderam a um a cada 306,8 e-mails, contra um a cada 269 e-mails nas grandes empresas.
O setor de serviços de TI teve uma taxa de ocorrência de spams em junho de 66%, enquanto o setor automotivo foi novamente responsável pela maior ocorrência de spams no período, com uma taxa de 69,7%. Em seguida vêm o segmento de educação (68,2%), indústria química e farmacêutica (66,8%), varejo (66%), setor público (67,2%) e finanças (66.2%).
No Brasil, a taxa de ocorrência de spams foi de 71%, contra 74,3% na Hungira, o que o coloca entre os cinco países com a taxa de spam mais alta no mundo. Também foi constatado que no país um em cada 403,8 e-mails tinha conteúdo malicioso e um a cada 713 e-mails foram bloqueados como phishing. Os Países Baixos foram os que apresentaram o maior índice de atividade de e-mail malicioso em junho, com um a cada 48,6 e-mails identificados como malicioso. Já a Holanda foi o país mais visado com um em cada 54,4 emails identificados como ataques de phishing.
