RNP lança projeto de computação em nuvem na cidade do Recife (PE)

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No Recife, em Pernambuco, foi lançado na segunda-feira, 8, o Centro de Dados Compartilhados (CDC), uma iniciativa da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) e dos ministérios da Educação (MEC) e da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).

O objetivo é oferecer serviços de armazenamento, processamento e distribuição de conteúdos (como softwares, dados, imagens e vídeo, por exemplo) para instituições de ensino e pesquisa de todo o Brasil.

Trata-se de uma espaço virtual onde serão armazenados dados de pesquisas realizadas no País. A infraestrutura montada permitirá a oferta de soluções em nuvem.

Isso porque está prevista a instalação de dois datacenters no Instituto Federal de Pernambuco (IFPE) e no Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônica (INPA)

O projeto é uma resposta à crescente demanda por capacidade computacional para suportar aplicações científicas e tecnológicas de forma flexível.

Além de possibilitar a difusão do conhecimento científico e tecnológico, com oferecimento de diversos serviços, o CDC possibilitará a segurança de informações estratégicas produzidas nacionalmente.

Os equipamentos que vão armazenar os dados foram doados pela chinesa Huawei International. O investimento é fruto de um acordo entre o Brasil e China, assinado ainda no primeiro ano do governo da presidente Dilma Rousseff .

A capacidade inicial de armazenamento é de 1,5 petabytes, sendo 1 petabytes a capacidade dos contêineres que serão abrigados no IFPE e 0,5 a capacidade dos contêineres do INPA. Esses valores podem chegar a 4 e 2 petabytes, respectivamente.

O projeto é estimado U$S 20 milhões. Os recursos concedidos pelo MEC e MCTI são da ordem de R$ 6,5 milhões. O custeio inicial, para colocar tudo em funcionamento, é de R$ 1,5 milhão.

O projeto, numa etapa inicial, entrará em operação localmente, mas logo será ampliado para todo o Brasil. Os contêineres que armazenam os equipamentos já estão prontos para embarque, aguardando somente liberação de documentos pela Embaixada Brasileira.

No segundo semestre de 2014, a utilização de processamento de alto desempenho já deverá ser aumentada. Em 2015, a ideia é oferecer uma plataforma de serviços aos estudantes e pesquisadores.

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