Post content – A força de trabalho sempre se adaptou às constantes mudanças das novas gerações e também dos perfis dos profissionais, particularmente nos setores de engenharia e indústria. Muitos deles, chamados babies boomers, ainda estão atuando ativamente, mas avaliando a possibilidade de se aposentarem. Por isso, as empresas devem elaborar planos de sucessão, mas não pensando em substituição das pessoas, mas em como a tecnologia pode ajudar a preencher esta lacuna de conhecimento entre as gerações.
Uma pesquisa recente revelou que 77% dos diretores financeiros de grandes empresas mostram-se preocupados com a saída desses profissionais do mercado de trabalho nos próximos cinco anos, e estão apreensivos quanto às demandas e expectativas das gerações Y e Z, especialmente em torno da tecnologia. Por isso, é essencial que haja o alinhamento entre pessoas, processos e tecnologia.
Inspire as pessoas a moldar o futuro
Se as máquinas pudessem falar, elas nos diriam que agora é a hora de potencializar e capitalizar o conhecimento da força de trabalho que vai se aposentar para que os Millennials e a Geração Z possam colher os frutos da expertise acumulada. Nas operações industriais, em particular, é fundamental considerar como combinar o conhecimento institucional dos profissionais que vão sair do mercado de trabalho para beneficiar a geração mais jovem, que tem conjuntos de habilidades adicionais em termos de tecnologia digital.
A próxima geração de trabalhadores industriais espera uma solução fácil, moderna e escalável para conduzir seus processos de trabalho – acesso à internet de alta velocidade, dispositivos móveis, telas sensíveis ao toque e realidade virtual, por exemplo. A combinação de uma força de trabalho em evolução e proliferação de tecnologias como manutenção preditiva, nuvem, big data e mobilidade está trazendo a Gestão de Desempenho de Ativos 4.0 (APM) para a vanguarda dos negócios.
Colabore e crie
Ao fazer a ponte entre a tecnologia e a lacuna entre geração, o APM 4.0 possibilita a comunicação e a colaboração entre as pessoas além das práticas tradicionais. À medida o negócio evolui, o APM 4.0 conduz a uma transformação digital contínua, projetada para preservar o conhecimento e a experiência da força de trabalho.
A BP, gigante do setor de Óleo e Gás, é um exemplo do poder da colaboração. A empresa queria simplificar e padronizar a gestão da cadeia de suprimentos de petróleo e gás, por meio de um ambiente intuitivo, que permitisse aos analistas de refinarias identificar oportunidades econômicas e compartilhar as melhores práticas. Mas convivia com a falta de transparência dos dados e registrava duplicação de esforços em toda a cadeia de suprimentos, em grande parte causada pelo uso de tecnologias desatualizadas, que exigiam habilidades especializadas e escassas, muitas vezes limitadas a um pequeno número de especialistas.
Ao adotar o APM 4.0, a BP melhorou a gestão e a transparência dos dados, aprimorando a tomada de decisões e o compartilhamento de conhecimento entre as equipes globais de planejamento de suprimentos e de operações nas refinarias, em geografias e gerações diferentes.
A Ascend Performance Materials é outro grande exemplo de uma empresa que alcançou valor real de negócios com a utilização do APM, e de como o fluxo de trabalho possibilitou a colaboração organizacional em todos os níveis – das equipes juniores aos profissionais mais experientes.
O projeto consistia em transformar uma fábrica construída na década de 1950 em uma unidade moderna, que aproveitasse os insights ocultos nos dados industriais para evitar paralisações não programadas.
A coleta manual dos dados era feita em papel, e as informações compartilhadas apenas quando a planilha estava totalmente preenchida. O desafio consistia em rastrear a origem da informação e identificar o que já havia sido alimentado no sistema. Com a implantação do APM 4.0, a Ascend eliminou a entrada manual de dados e passou a visualizar o processo de fabricação como um todo. A comunicação melhorada e o compartilhamento do conhecimento geraram economias de mais de US$ 2 milhões ao evitar paralisações da produção.
APM 4.0 revoluciona a indústria e melhora a experiência humana
Ao desbloquear todo o potencial dos ativos industriais, o APM 4.0 abre novas oportunidades para reunir sistemas cibernéticos e físicos, Internet das Coisas e computação em nuvem na criação de fábricas, instalações ou plantas inteligentes. À medida que as organizações investem nas pessoas e na tecnologia para evitar lacunas entre gerações profissionais, elas passam a entender o APM 4.0 como um componente crítico dessa estratégia, que pode ajudá-las a se adaptarem rapidamente às mudanças de mercado e a capitalizarem oportunidades econômicas.
O APM 4.0 representa um passo evolutivo que reúne muitos componentes capazes de causar impacto nos negócios agora e no futuro, por meio da combinação de análise preditiva, do aprendizado de máquina (Machine Learning), de ativos e serviços conectados inteligentes, plataformas de Internet Industrial das Coisas (IioT), melhores práticas industriais e gêmeos digitais (digital twins). Ele capacita as empresas a adotarem estratégias de manutenção preditivas e prescritivas, a olhar para frente e propor a ação mais economicamente vantajosa para evitar falhas dispendiosas e ao mesmo tempo reduzir o tempo de inatividade não planejado.
O avanço industrial deve revolucionar as empresas, mas também precisa melhorar a experiência humana e capacitar as pessoas por trás dela. Com um portfólio abrangente de softwares de Gestão de Desempenho de Ativos, a AVEVA projetou uma plataforma capaz de superar os desafios atuais, utilizando as informações do big data industrial, de maneira a ajudar as empresas a eliminarem ineficiências e promover a ponte entre as gerações de profissionais, a fim de otimizar as operações e melhorar a rentabilidade dos negócios.