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Como os pequenos e médios empreendedores devem preparar seu negócio para o Metaverso

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Em 2021, o Facebook comunicou sua mudança de nome para Meta e decidiu investir em tecnologias para o Metaverso. Com o recente anúncio, o novo conceito foi popularizado e outras empresas, como Nike, Google e Microsoft, também realizaram investimentos na construção do ambiente virtual. As promessas do universo virtual, entretanto, não devem ficar limitadas às grandes corporações, já que é cada vez mais acessível para que os pequenos e médios empreendedores possam aproveitar a novidade tech. 

O Metaverso é uma realidade virtual, imersiva, interativa, coletiva e hiper-realista. Pode ser definido como uma rede de mundos virtuais que tenta replicar a realidade através de dispositivos digitais, com foco na conexão social. 

De acordo com a pesquisa da Analysis Group, uma das maiores consultorias econômicas do mundo, o Metaverso poderá representar 2,8% do PIB Global em 2031, caso ele evolua de forma semelhante aos smartphones. Só no Brasil, mais de 130 companhias nacionais têm lucro com inserções em realidade virtual e aumentada, além de outras inovações relacionadas ao novo recurso. 

As especulações permitem alguns insights sobre como as inovações tecnológicas podem impactar as economias e, inclusive, os empreendedores brasileiros. Superada a ideia de que a novidade tech é essencialmente para jogos, as empresas e as corporações podem apostar em novos formatos de compras e vendas, além de publicidades e senso de ineditismo.  

Dezenas de companhias têm investido em lojas, produtos e experiências envolvendo essa nova tecnologia. Passear pela loja no espaço 360° de forma interativa, comprar online e receber em casa foi uma ideia de ampliar o e-commerce da Lacta, fabricante de chocolate. Ou, ainda, comprar um terreno no Metaverso e abrir sua loja virtual, exclusiva para os usuários online. Também há a opção de dar visibilidade a marca através de patrocínios e publicidades dentro de outros eventos no ambiente virtual.  

A novidade do Metaverso traz consigo o ineditismo; a primeira loja, o primeiro show, a primeira compra no mundo virtual. Os negócios online podem conceder a sensação de exclusividade ao oferecer cupons especiais, itens inéditos e conteúdos diferenciados somente pelo online. Este foi o caso da plataforma de streaming Spotify, que criou um espaço interativo com materiais acessíveis somente para os usuários exclusivos.  

Entrar no Metaverso pode parecer um desafio para o pequeno e médio empreendedor, mas a simples realização de reuniões e apresentações corporativas em espaços 3D já os inclui nesse meio. Da mesma forma, os avatares não precisam ser hiper-realistas, personagens com características básicas são suficientes – afinal, o objetivo é fazer parte do universo, não ser um expert em tecnologia.  

O desenvolvimento tecnológico constante, sobretudo do Metaverso, indica o caminho pelo qual as empresas deverão se planejar para percorrer. Para isto, o ideal é estudar sobre o assunto, observar as práticas de outras empresas; mapear as oportunidades que o seu segmento pode obter, testar, errar e acertar.  

É impossível afirmar que aqueles que não se adaptarem ao metaverso ficarão excluídos digitalmente, visto que a novidade ainda está em sua primeira fase. Entretanto, é certo que os que estiverem à frente dessa evolução e se posicionarem como referência poderão tirar vantagens sobre as novas tecnologias. 

Diego Braga, Gestor de Inovação da UNISUAM e Especialista em Tecnologia, Inovação e Blockchain. 

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