Os Estados Unidos se consolidaram como o país que mais gastou para solucionar um ataque eletrônico neste ano, com custo médio anual de US$ 12,7 milhões, quase o dobro em relação ao gasto médio registrado em 2010, de US$ 6,5 milhões. É o que revela estudo realizado pelo Ponemon Institute, patrocinado pela HP, que contou com a participação de 257 empresas norte-americanas. A pesquisa foi divulgada pelo jornal britânico Financial Times.
De acordo com o relatório, em segundo lugar aparece a Alemanha, com custo médio anual de US$ 8,1 milhões causado por cibercrime, seguida pelo Japão, com US $ 6, 9 milhões, e a França, com US$ 6,4 milhões. As corporações de energia e serviços financeiros foram as que sofreram as maiores perdas financeiras após os ataques, seguidas pelos setores de tecnologia, indústrias e serviços. Já os segmentos de mídia, ciências da vida e cuidados de saúde tiveram que arcar com custos muito menores que a média anual por ataque cibernético.
Os ataques cibernéticos bem-sucedidos em empresas aumentaram 144% desde 2010, ainda segundo o estudo, na medida em que a crescente sofisticação dos ataques ultrapassou as defesas cibernéticas. Além disso, o tempo médio necessário para detectar um ataque aumentou – o que tem elevado o custo de consertar os estragos quando eles são finalmente encontrados.
O estudo ainda descobriu que os tipos mais caros de ataque foram na implantação de código malicioso em software, para manipular os sistemas de uma empresa, e ataques de negação de serviço, em que os criminosos bombardeiam servidores de uma empresa com tanto tráfego, que seu site fica inacessível.