COP26: Malwee lança laboratório de inovação e sustentabilidade

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A Malwee, marca brasileira referência em moda sustentável, anuncia o lançamento do Malwee Transforma, um laboratório inédito de inovação para a sustentabilidade na moda nacional. O projeto vai reunir iniciativas e incubar produtos e processos inovadores com o menor impacto no meio ambiente e a melhor utilização dos recursos naturais.

A apresentação foi feita nesta quarta-feira, 10, pelo CEO do Grupo Malwee, Guilherme Weege, em Glasgow (Escócia), durante a participação da empresa na 26ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP26). O Grupo Malwee, que detém a marca Malwee, está participando do evento pela segunda vez consecutiva, a convite da ONG RTCC (Responding to Climate Change) onde lançou o seu Plano ESG 2030, que reforça os seus compromissos, direcionando sua atuação para grandes desafios enfrentados pela humanidade, entre eles, o aquecimento global. Malwee Transforma é um projeto que integra as iniciativas e compromissos do Grupo Malwee nas áreas Ambiental, Social e de Governança (ASG) para 2030.

Segundo Weege, a marca Malwee irá lançar o primeiro produto produzido pelo laboratório Malwee Transforma no primeiro trimestre de 2022. Atualmente, a Malwee possui mais de 90% de produtos fabricados com matérias-primas ou processos industriais mais sustentáveis; como o jeans feito com 1 copo de água, as peças tingidas com corantes naturais, uso de algodão orgânico, algodão desfibrado, entre outras iniciativas.

"Não adianta ser o mais sustentável sozinho, vamos compartilhar nossas práticas e também fazer um convite para a mudança. O Malwee Transforma é um lugar de encontro para gerar parcerias, fortalecer e disseminar uma nova forma de produzir e consumir moda. Sabemos que a sustentabilidade no seu sentido mais amplo está diretamente ligada à colaboração e acreditamos muito nessa união para mudar o futuro; por isso, a ideia é estabelecer parcerias com marcas, instituições de ensino, profissionais, startups e outros hubs não apenas da área de moda, mas de qualquer setor. O importante é a juntar forças para o desenvolvimento coletivo da nossa indústria e a mudança necessária para que a moda gere o menor impacto possível ao planeta", afirma Weege.

Estão programados mais de 10 lançamentos para 2022 atrelados ao Malwee Transforma, entre collabs e coleções-cápsula próprias da Malwee com foco em buscar soluções para uma moda mais limpa.

Moda sustentável: do desenvolvimento ao momento de vestir

O Malwee Transforma irá atuar em quatro frentes: desenvolvimento e evolução de produtos e collabs; disseminação de informação e conhecimento de boas práticas sustentáveis; compartilhamento de informações entre indústrias para promoção de soluções mais sustentáveis no jeito de produzir moda; e capacitação de profissionais que atuem com moda sustentável, em parceria com instituições de ensino.

Os produtos do Malwee Transforma serão fabricados com economia de água, energia renovável, upcycling, processos ligados ao conceito da moda circular e reciclagem de roupas.

É o que reforça Guilherme Moreno, Gerente de Marketing da Malwee. Segundo ele, a marca está na fase de busca e captação de potenciais parceiros entre as instituições de ensino e na elaboração dos projetos.

"Somos incansáveis na busca por inovações e soluções que diminuam o impacto da nossa produção no planeta. Nós acreditamos em um jeito diferente de fazer moda, fabricando roupas que duram mais e não se perdem a cada coleção, que podem ser usadas, repetidas e depois vendidas, doadas ou trocadas. Produzida com o menor impacto ao meio ambiente possível, e que possa evoluir de forma colaborativa ao longo do tempo", afirma Moreno.

Ainda de acordo com Moreno, o Malwee Transforma terá iniciativas digitais, mas a ideia é evoluir e constituir um formato físico.

"Vamos lançar inicialmente um portal com conteúdo acessível e gratuito e estimular a troca de conhecimento sobre moda sustentável. A partir do segundo semestre de 2022, quando acreditamos que o retorno às atividades presenciais já estará em fase mais avançada de normalização, a ideia é que esse formato se torne híbrido, com ações em universos físicos e digitais", completa.

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