Facebook e Instagram passam a apontar desinformação sobre eleições

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A partir desta sexta-feira, 10, as pessoas no Brasil começarão a ver um rótulo em posts sobre eleições no Facebook e no Instagram, direcionando-as a uma página da Justiça Eleitoral com informações oficiais sobre o sistema de votação e artigos rebatendo desinformação sobre o processo eleitoral. O Brasil é um dos primeiros países em que a Meta, dona do Facebook e do Instagram, lança esses rótulos.

A iniciativa faz parte de um conjunto de ações que a Meta adotará para garantir a integridade da eleição brasileira em 2022. A empresa vem trabalhando há anos com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para proteger o processo democrático no país.

O trabalho da Meta na frente de integridade é contínuo, e vai além das parcerias que temos construído com autoridades e reguladores. Ao investir em tecnologia e pessoas, temos melhorado em identificar e remover pessoas abusando de nossos serviços, bloqueando contas falsas, limitando a disseminação de notícias falsas e trazendo transparência sem precedentes para a propaganda online política.

Desde 2016, quadruplicamos o tamanho de nosso time global lidando com segurança e integridade, para mais de 40 mil pessoas, com dezenas de equipes contribuindo para nosso trabalho em eleições. Sabemos que conhecimento local é crítico para que esse trabalho seja efetivo e, por isso, nosso time inclui profissionais brasileiros em diferentes localidades e também baseados no Brasil.

Esses investimentos estão tendo resultado. No ano passado, nossas políticas e ferramentas ajudaram no combate à desinformação e na redução de conteúdos de supressão de votos antes da eleição municipal do Brasil.

Removemos mais de 140 mil peças de conteúdo do Facebook e do Instagram no Brasil pela violação de nossas políticas de interferência na votação antes do primeiro turno da eleição, e cerca de 3 milhões de pessoas com mais de 16 anos elegíveis ao voto no país clicaram para ver mais informações sobre a eleição nos dias que antecederam a votação.

Em 2018, lançamos no Brasil nossas ferramentas de transparência para propaganda política e eleitoral, e desde 2020 qualquer pessoa ou organização precisa passar por um processo de autorização confirmando identidade e endereço no país para veicular anúncios sobre esses temas. Desde então, anúncios sobre política ou eleições ficam armazenados publicamente na nossa Biblioteca de Anúncios por um período de sete anos. Apenas durante a campanha eleitoral de 2020, rejeitamos cerca de 250 mil vezes a submissão de anúncios sobre política ou eleições que não continham o rótulo "Propaganda Eleitoral" ou "Pago por" direcionados a pessoas no Brasil (conteúdos impulsionados).

O WhatsApp, por sua vez, lançou no ano passado com o TSE um chatbot para ajudar na circulação de dados oficiais sobre o processo eleitoral e a votação. Além disso, o WhatsApp estabeleceu um canal de comunicação específico com o TSE para denunciar contas suspeitas de realizar disparos em massa, o que não é permitido nos Termos de Serviço do aplicativo nem pela legislação eleitoral.

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