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Marketplace digital ocupa lugar de shoppings na pandemia

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Em vez de ir a shoppings ou circular por estabelecimentos comerciais do bairro, boa parte dos consumidores brasileiros experimenta um novo hábito: navegar por lojas on-line que oferecem seus produtos e serviços em marketplaces digitais. A rigor, não se trata exatamente de uma novidade, mas é inegável que esse ecossistema ganhou evidência no último ano como alternativa para o tradicional comércio de rua, com a vantagem de estar disponível 24 horas por dia. Tanto para quem compra quanto para quem vende.

Impactados pela pandemia, que continua afetando duramente a vida das pessoas e a economia em geral, pequenos e médios negócios tiveram que se reinventar para sobreviver com as portas fechadas. Muitos deles foram forçados a fazer uma migração digital sem nunca antes ter pensado nisso, seja adquirindo um link de pagamento, desenvolvendo seu próprio e-commerce ou mesmo aproveitando uma plataforma pronta.

Estudos da Visa mostram que a frequência de compras on-line na América Latina aumentou mais de 56% durante a pandemia e se manteve no nível mais alto. No Brasil, houve um aumento de 11% do uso dos cartões Visa registrados no e-commerce, de janeiro a junho de 2020. É uma tendência que já vinha sendo observada mesmo antes de a crise estourar, mas que foi acelerada nos últimos meses.

Com ruas vazias e tanta gente nova na internet, como manter ou crescer seu negócio? Nesse ponto o marketplace surgiu como uma solução providencial. Afinal de contas, nem todo empreendedor tem a necessidade ou a possibilidade de investir na construção de seu próprio comércio eletrônico para vender on-line.

Uma solução, muitos benefícios

Em resumo, um marketplace digital reúne diversas marcas no mesmo ambiente. Para o consumidor, é uma experiência conveniente, como ir ao shopping center e ter acesso a vários produtos no mesmo lugar, por exemplo. Para o lojista, há também uma série de vantagens:

  • Ganhar maior exposição e alcançar novos consumidores fora da sua comunidade.
  • Vender seus produtos sem limitação do horário comercial.
  • Garantir uma experiência de atendimento eficiente e ágil.
  • Aproveitar o meio de pagamento para realizar transações com segurança e velocidade.
  • Criar reputação ao se associar a uma marca estabelecida no mercado.

Como muitas marcas estão buscando visibilidade nesse tipo de ecossistema, é natural que os marketplaces, de olho em novos parceiros, tenham turbinado ainda mais seu pacote de benefícios oferecendo vantagens, como prazos de entrega menores, programas de ofertas e fidelização de clientes, além de apoio na logística. Hoje, é uma disputa de gente grande!

Cuidados na hora de escolher a melhor opção

Claro que há vantagens em aderir a um marketplace, como mencionei acima, mas também existem pontos de atenção que merecem ser considerados antes de entrar na onda. Afinal, tudo tem um custo: quem está lá dentro paga comissões a cada venda, o que reduz em diferentes níveis, dependendo da sua escolha, sua margem de lucro.

Se você já tem uma clientela fiel e um sistema de logística de entrega consolidado, vale se perguntar se faz sentido fazer parte de um marketplace. A opção que você está de olho atende ao perfil do seu público? Você realmente precisa de todos os serviços disponíveis ali? São perguntas que podem ajudar na sua tomada de decisão.

Lembre-se que há diversas maneiras de pisar no mundo on-line e se conectar com sua comunidade virtual. O importante é olhar a fundo seu negócio e escolher o melhor caminho a percorrer. De uma forma ou de outra, é fundamental estar em movimento.

Fernando Pantaleão, VP de Vendas e Soluções para o Comércio da Visa do Brasil.

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