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61% dos empreendedores paulistas vão investir em inovação em 2019, aponta pesquisa

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De acordo com estudo da Agência de Desenvolvimento Paulista (Desenvolve SP), 61,4% dos empreendedores paulistas vão investir em inovação até o final de 2019. Realizada com mais de 4 mil empresas do Estado de São Paulo, a pesquisa aponta, por outro lado, que a necessidade mais urgente é por recursos de capital de giro (59,8%), mostrando que o empresariado entende a necessidade da tecnologia para competir, mas ainda sofre impactos da crise econômica.

Entre os entrevistados, 84,6% eram micro e pequenos empreendedores, seguidos pelas startups (8,2%), médias (6,7%) e grandes empresas (0,5%), mas o que chama a atenção que a maior parte dos empresários 46,6% diz estar à frente de um negócio inovador. Além disso, 14,5% dos entrevistados consideram-se muito inovadores, enquanto 31,8% à frente de um negócio tradicional.

Em contrapartida, quando perguntados sobre o que consideram como inovação, quase 40% dos empresários entendem ser, de forma isolada, a “adoção de novas tecnologias”, ou a “criação e lançamento de produtos ou serviços revolucionários” ou “melhorias em produtos, serviços ou processos já existentes”. Para 61,7%, uma empresa inovadora, no entanto, é aquela que reúne todas essas alternativas.

É consenso para 69,7% dos entrevistados que “ser uma empresa inovadora é essencial” para competitividade do negócio. Por outro lado, questionados sobre as três principais dificuldades para investir em inovação, “obter novas linhas de crédito e fontes de financiamento”, “Carga tributária, impostos, legislação, burocracia” e “Incerteza sobre o futuro do Brasil” encabeçam, nesta ordem, as reclamações dos empreendedores paulistas.

Vale apontar ainda que das empresas que já investiram recursos para inovação, 77,6% destacaram de seu capital próprio, 22,5 % obtiveram com bancos privados e 16,2% com bancos públicos. Apenas 11,3% representam o somatório de outras opções disponíveis no mercado: subvenção; investidor anjo; capital semente; capital de risco e fundo de investimento.

Já quando o assunto é linha de crédito, a pesquisa mostra que ainda em 2019, 43,4% dos empresários buscarão recursos para os negócios por meio de empréstimos com “bancos e/ou agências de fomento”, 35% com “bancos de varejo” e apenas 11,3% não têm intenção de investir esse ano.

Entre os empresários paulistas, aproximadamente 40% dos entrevistados afirmou não investir em pesquisa e desenvolvimento (P&D), mas ter intenção de iniciar essa atividade na empresa. Além disso, mais de 21% deles possuem departamento próprio de pesquisa na empresa, ou mantém parceria com outras instituições, como universidades e centros de tecnologia.

Os números indicam um panorama positivo para o Estado, a despeito de um estudo recente (2018), elaborado pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT), que mostra que as empresas brasileiras ainda investem pouco em P&D, ficando a cargo do governo a maior parte desses investimentos. Enquanto que nos países desenvolvidos ocorre o oposto: é o setor privado o responsável por mais de dois terços dos projetos de P&D.

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