Imagine um banco onde gerente, analista de crédito, consultor de investimentos e especialista em seguros operam juntos, em tempo real, sem intervenção humana. Essa é a proposta do Banco Agêntico (Agentic Banking), modelo apresentado pela Capgemini durante a Febraban Tech 2025, que termina nessa quinta-feira,12, em São Paulo. A solução é baseada em um ecossistema de agentes autônomos que colaboram de forma integrada para oferecer atendimento 360° ao cliente.
Compostos por assistentes digitais especializados, os agentes compartilham dados, tomam decisões coordenadas e resolvem demandas com agilidade e personalização. "O cliente não precisa mais explicar sua situação para diferentes departamentos. Os agentes compartilham contexto em tempo real, eliminando fricções e acelerando a entrega de soluções", afirma Silvio Dantas, diretor de Inovação Aplicada da Capgemini.
Com o Banco Agêntico, os clientes têm acesso a uma interface humanizada e, por meio de uma conversa natural com o banco que pode ser realizada em diversos idiomas, os vários agentes responsáveis por cada tema do relacionamento com a instituição ficam à disposição para criar cenários que vão facilitar e agilizar a vida financeira que às vezes são muito complexos e que seriam difíceis de serem resolvidos sem o auxílio e integração dos agentes. "O Banco Agêntico é como se fosse um grande terminal financeiro com voz, que chega para acelerar todos os processos e melhorar a experiência financeira dos clientes", concluir o executivo.
A evolução do banco para uma estrutura de agentes autônomos favorece a inclusão de toda a sociedade aos processos financeiros porque proporciona uma interface bem simples e fluida, que tem a capacidade de impactar milhões de pessoas. Afinal a importância desse avanço tecnológico é que as instituições possam oferecer, cada vez mais, o melhor atendimento sob o ponto de vista de experiência, usabilidade, agilidade e segurança, com o entendimento completo das necessidades dos clientes.
