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Cinco lições que os varejistas podem aprender com a Copa do Mundo

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À medida que a Copa do Mundo caminha para o fim, vencedores e perdedores, sem dúvida, começam a analisar seu desempenho ao longo das últimas semanas e a examinar o que poderiam ter feito diferente. Quer se trate de tentar uma formação diferente em campo ou alterar o regime de treinamento, mudanças como estas têm o poder de fazer uma grande diferença para resultado final de uma equipe. Embora as regras do jogo possam ser bem diferentes, e o impacto esteja em produtos vendidos em vez de gols, muitas dessas lições podem também ser aplicadas no ramo do varejo.

Abaixo estão cinco lições que os varejistas podem tirar da Copa do Mundo:

1. Espere o inesperado

Um evento como a Copa do Mundo requer uma preparação enorme, com a pressão adicional de ter todos os seus movimentos monitorados pelo mundo inteiro. Desde que o Brasil foi nomeado país anfitrião em 2007, o trabalho foi praticamente ininterrupto para construir estádios, melhorar a malha de transportes, implantar novos hotéis, etc. Embora tenha havido desafios ao longo do caminho, como o início da recessão global em 2008, esta preparação e capacidade de reagir à mudança inesperada valeu a pena. Para os varejistas, essa preparação assídua faz diariamente parte dos negócios. Apesar dos melhores planos muitas vezes darem errado, é como você responde ao inesperado que determina se você será bem sucedido. Basta considerar o jogo Uruguai x Itália, quando ninguém poderia ter previsto que Luis Suarez iria morder outro jogador.

2. Construa a equipe certa

Escolher quem estará na equipe que vai representar o seu país não é uma decisão fácil e muitas vezes a escolha certa pode não ser a que mais agrada. Felizmente, para treinadores de futebol, as mudanças podem ser feitas a qualquer momento na forma de substituições. Basta mudar um jogador para transformar a dinâmica do time em um instante. Um exemplo é a equipe do México, que ao enfrentar a Holanda foi eliminada da competição por um chute de pênalti de Klaas-Jan Huntelaar durante os acréscimos. Para os varejistas, ter a combinação certa de pessoas na equipe é essencial. As pessoas são a força vital das empresas, então esteja certo que você tem a equipe certa situada e ofereça treinamento quando houver algumas lacunas de competências ou quando novas oportunidades surgirem. Isso pode fazer uma enorme diferença para o desempenho de um varejista.

3. Compita com confiança

Em seu primeiro jogo no Brasil, a Holanda enfrentou a Espanha, a vencedora da Copa do Mundo de 2010. Para qualquer equipe isso seria intimidante, no entanto, a Holanda não se deixou intimidar. Eles permaneceram calmos e concentrados, e acima de tudo, confiantes na sua capacidade e, finalmente, venceram a partida por 5 x 1. Em qualquer negócio pode ser tentador conceder a derrota quando se tem pela frente um desafio muito difícil. No entanto, varejistas podem garantir seu espaço se estiverem confiantes do serviço que oferecem e focarem seus esforços nas áreas onde possuem vantagens sobre os concorrentes.

4. Sustente um negócio ativo

O trabalho dos jogadores pode fazer um bom time ou acabar com uma equipe. Se os jogadores não forem ágeis com os pés, os oponentes podem ultrapassá-los e roubar a bola com facilidade, como aconteceu com a Alemanha quando a Argélia lançou uma série de rápidos contra-ataques durante a partida em Porto Alegre. No atual ritmo acelerado do varejo isso também acontece. Se as empresas não se adaptarem rapidamente às mudanças das condições de mercado ou ao comportamento do consumidor, elas correm o risco de serem excluídas por competidores capazes de explorar as oportunidades emergentes com mais rapidez. Para evitar serem deixados para trás e perderem a sua quota de mercado, os varejistas devem abraçar as mudanças e acompanhar de perto as mudanças no mercado e exigências dos consumidores, além de experimentar novos serviços e modelos de negócios.

5. Planeje condições atípicas

Do clima quente e úmido de Manaus e Natal ao escaldante calor e tempo seco de Cuiabá, e o clima relativamente frio de Porto Alegre, as equipes enfrentaram muitas variações ao longo da Copa do Mundo. EUA e Alemanha ainda tiveram de lidar com inundações após Recife ser atingida por uma chuva torrencial. Para muitos times, as condições no Brasil estavam completamente em desacordo com o que eles estão acostumados em seu país de origem. Os varejistas também enfrentam diferentes condições ao entrar em novos mercados. Por exemplo, o uso da internet e absorção de compras online diferem muito de mercado para mercado, enquanto as diferenças culturais e jurídicas podem ditar o que é esperado dos varejistas. Prospectar negócios como de costume não é uma opção, por isso antes de entrar em um novo território os varejistas devem avaliar como as condições de mercado podem ser diferentes e ter uma carta na manga para lidar com a questão.

Ricardo Jordão, CMO da Rakuten Brasil

 

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