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Profissional em mutação: o papel do chefe de dados

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O acesso mais amplo às tecnologias da informação, os avanços sistêmicos, as empresas e os consumidores ávidos por inovação, assim como a crise econômica que afeta negócios no País todo e põe à prova modelos tradicionais de gestão são apenas alguns dos motivos que estão propiciando uma revolução em curso para o futuro da indústria. Essa mudança traz novas oportunidades para o mercado, tanto na educação quanto na geração de empregos altamente qualificados, além do ganho de rentabilidade para as organizações que souberem aproveitar este cenário.

Com a chegada da digitalização no ambiente de trabalho, que propiciou o conceito de Indústria 4.0 (uso intenso da digitalização e robotização em processos industriais, que aumentam a produtividade e agregam mais valor ao negócio), surge uma alteração na estratégia de gestão das empresas, que é concebida com a demanda de um novo perfil profissional: o chefe/ cientista de dados.

Esse profissional, que nasceu em um ambiente de mais fácil acesso à informação e à educação, tem naturalmente capacidade empreendedora e analítica, o que irá ajudar as empresas a avaliar a enorme quantidade de dados por meio de habilidades necessárias para a manipulação e entendimento dos dados. Vale ressaltar aqui que o cientista de dados é a profissão mais “sexy” deste século, segundo a Harvard Business Review, e que ela segue tão quente quanto rara aqui no Brasil.

O emprego desse cientista é fundamental para empresas que já têm uma cultura corporativa baseada em dados ou estão pensando em desenvolver. As que já operam com dados podem reformular o time para multitarefas, tendo em vista profissionais que têm um DNA de Transformação Digital. Enquanto as outras que visam este modelo podem dar o passo inicial com a criação do novo cargo para gerir as suas iniciativas. O emprego deste profissional irá definir o sucesso das empresas neste mercado que apresenta uma revolução em curso.

Pode-se dizer que este novo trabalho pode ser visto como uma quebra de paradigma, uma vez que é preciso criar e amadurecer o ambiente. Esta revolução no perfil profissional nos últimos anos é o que pode se esperar nas próximas décadas. E quem vai executar essa estratégia, num segundo estágio, talvez de forma mais amadurecida, é o público que está sendo formado, os millenius.  A capacidade deles de conectividade virtual e pessoal, num ambiente com um vasto número de informações e pessoas, somada à expertise necessária em determinadas áreas, levam à capacidade analítica, rapidez e assertividade na tomada de decisões, dando condições para um mercado de trabalho cada vez mais empreendedor.

Esta é a hora das empresas começarem a repensar seus modelos para receberem, num futuro próximo, profissionais com habilidades pouco exploradas hoje, mas que trarão condições para que as novas demandas de análise e tomada de decisão sejam suportadas e, acima de tudo, bem utilizadas nos negócios. Mãos à obra!

Eduardo Borba, presidente da Sonda IT.

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