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Com queda na receita com publicidade online, BuzzFeed recebe aporte de US$ 50 milhões

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O BuzzFeed, que recentemente divulgou que vai abrir um escritório no Brasil, recebeu um aporte de US$ 50 milhões do fundo de capital de risco Andreessen Horowitz, que anunciou o financiamento por meio de uma publicação no blog da empresa. O sócio principal do fundo de investimentos, Chris Dixon, comparou o site, que faz sucesso publicando conteúdo viral na internet, a empresas “desruptivas” como o serviço de transmissão de vídeos pela internet Netflix e a fabricante americana de carros elétricos Tesla.

“Muitas das grandes empresas de mídia hoje foram construídas em cima de tecnologias emergentes. Exemplos incluem a Time, que foi a primeira a usar impressão em cores, a CBS [que inovou no rádio e se tornou a maior rede de TV dos EUA] e a Viacom, que construíu seu império com TV a cabo”, disse Dixon ao jornal USA Today, ao ressaltar que o BuzzFeed “abraçou a cultura da internet”.

A “grande mudança tecnológica está ocorrendo agora: notícias e entretenimento são cada vez mais distribuídos em redes sociais e consumidos em dispositivos móveis”, escreveu Dixon em seu post, que se juntará a diretoria da BuzzFeed. “Acreditamos BuzzFeed vai emergir neste período como uma empresa de mídia de destaque.”

O BuzzFeed, que teve como um de seus fundadores Jonah Peretti, cofundador do Huffington Post, um dos mais conceituados jornais digitais do mundo, criado para compartilhar conteúdo na internet, atraiu leitores e telespectadores através de buscas ou, mais simplesmente, de sua página na internet. Ele tem sido particularmente bem-sucedido em distribuir suas listas e conteúdo através de dispositivos móveis e sites de redes sociais como Facebook e Twitter.

O BuzzFeed usa algoritmos e editores humanos para identificar conteúdo viral. O resultado é uma espécie de linha do tempo com notícias, curiosidades, charges humorísticas, vídeos e muitas listas no estilo “dez incríveis fantasias de última hora para o Halloween”. “Esse foco levou alguns observadores da indústria a definir o BuzzFeed como um brinquedo”, disse Dixon. “Eles estavam errados”, acrescentou o executivo, ao explicar por que um fundo de capital de risco como o Andreessen Horowitz, amplamente focado em tecnologia, está interessado em uma empresa de mídia.

“As empresas mais interessantes tecnologia não estão tentando vender software para outras empresas. Eles estão tentando remodelar as indústrias de cima para baixo”, disse Dixon. “Isso é o que o BuzzFeed está fazendo, assim como a Tesla na área automativa e o Netflix em filmes na internet e a Uber Technologies [que desenvolveu o aplicativo que permite a motoristas particulares atuarem como “motoristas de táxi”].

“O BuzzFeed atinge mais de 150 milhões de pessoas por mês, é consistentemente rentável e vai gerar receitas na ordem de milhões neste ano”, escreveu Dixon. O investimento deve valorizar a empresa em cerca de US$ 850 milhões, segundo estimaram analistas ao New York Times.

O sucesso não veio sem solavancos. A empresa, que agora conta com 550 funcionários, no mês passado, demitiu seu “editor política virais”, Benny Johnson, depois de encontrar 41 casos de plágio. A empresa também enfrenta o mesmo problema das publicações mais tradicionais — a receita com publicidade online, em sites de interesse geral como BuzzFeed, caíram de forma consistente do ano passado para cá.

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