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Os dilemas na hora de escolher a profissão

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O drama começa por voltas dos 15 anos, quando o jovem entra no ensino médio. Se já não bastasse a pressão que amigos, professores e até a mídia fazem, tem uma muito pior: a da família, principalmente do pai ou da mãe, sempre daquele que for mais estressado.

O peso de precisar definir logo o que vai fazer pelo resto da vida é enlouquecedor. Se o jovem não sabe nem a qual balada irá no próximo final de semana, imagine a dificuldade de definir a vida pelos próximos 50 anos…
Nos últimos tempos surgiram diversas técnicas para orientar os adolescentes a descomplicar seu caminho profissional, mas a quantidade de profissões disparou muito, nos mais diversos segmentos, dificultando as escolhas dos candidatos ao mercado de trabalho.

A única coisa que parece não mudar é o enfoque racional que as técnicas e os orientadores utilizam para ajudar os adolescentes, cujas atitudes são predominantemente emocionais, a decidirem o caminho a trilhar.
Noto que a escolha da profissão está relacionada, na maioria dos casos, com a emoção e não com a razão. Os adolescentes escolhem fazer aquilo que um tio ou amigo da família fazem porque gostam muito desta pessoa e acham que irão gostar também do que elas fazem.

Em outros casos há jovens que decidem a profissão por acreditar que ganharão tanto dinheiro quanto determinada pessoa e, como desejam a mesma vida boa dela, pretendem seguir seus passos.

Alguns paradigmas precisam ser derrubados para ajudar os jovens neste momento delicado. O mais importante é saber que a escolha não precisa ser pensada para o resto da vida. Atualmente, como as pessoas vivem mais e melhor, é normal assimilar a ideia de mudar o foco.

Com as constantes alterações no mercado de trabalho, quem ingressa em qualquer carreira com 18 anos estará desempenhando atividades absolutamente diferentes aos 40. Isso sem contar a possibilidade de mudar de profissão lá na frente em busca de realização profissional. Então, tenha calma!

Em vez de focar no que dá mais dinheiro ou em funções desempenhadas por outras pessoas, comece eliminando o que você não gosta de fazer. Agora, tome cuidado: não é porque você adora balada que será um bom dono de uma.

Descubra o que te dá prazer, verifique se você tem competência para trabalhar com isso e só depois pense em ganhar dinheiro, como consequência do trabalho.

Por mais que algumas profissões sejam melhor remuneradas que outras, você sempre encontrará alguém que ganha muito para fazer algo que geralmente paga pouco. Ganhar bem está diretamente ligado ao ato de executar as tarefas com prazer e qualidade. Pense nisso.

Alberto Marcelo Parada, formado em administração de empresas e análise de sistemas, com especializações em gestão de projetos pela FIAP. Já atuou em empresas como IBM, CPM-Braxis, Fidelity, Banespa, entre outras. Atualmente integra o quadro docente nos cursos de MBA da FIAP, além de ser diretor de projetos sustentáveis da Sucesu-SP

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