A japonesa Fujifilm conseguiu eliminar o principal entrave existente na área de TI com a contratação do software de comércio exterior da Ankari, companhia adquirida pela Veratis no mês passado. A solução resolveu a principal limitação da companhia, o orçamento – o contrato teve R$ 180 mil de investimento para sua implantação e R$ 1,7 mil mensais para suporte.
“Precisávamos de um software integrado ao SAP que já utilizávamos, mas o valor oferecido por essa empresa era três vezes superior à solução da Ankari/Veratis”, lembra o gerente de TI da Fujifilm, Carlos Alvaro de Castro Motta. O orçamento das concorrentes também era elevado, cerca de duas vezes superior à opção escolhida pela companhia.
Além disso, a solução anterior demandava a contratação de um servidor próprio e o pagamento de uma licença Windows exclusiva a ele, custos também eliminados, pois o software hospeda backup integrado ao sistema SAP utilizado há anos pela Fujifilm. “Hoje, pouco mais de dois anos após a mudança, minha equipe ainda agradece e se diz aliviada por termos eliminado esta demanda”, explica o executivo.
Os chamados para solução de problemas eram numerosos e diários devido ao antigo software de controle de comércio exterior demandar a criação de arquivos a cada operação. Eles tinham que ser transferidos para o sistema SAP e voltar ao controle de comércio exterior, operações feitas manualmente.
“Com isso, também diminuímos os custos com recursos humanos, ou seja, a equipe de TI pode se concentrar em questões estratégicas e a de comércio exterior em suas atividades”, explica Motta. A Fujifilm calcula que, sem a adoção do sistema da Ankari/Veratis, seria necessário no mínimo o dobro de funcionários para suportar as operações que envolvem a importação e a exportação hoje executadas pela companhia.