O uso de software livre – programa de computador que pode ser copiado, estudado, modificado e redistribuído sem nenhuma restrição – por empresas do governo federal deve gerar uma economia aos cofres públicos de R$ 500 milhões até o fim do ano. A informação é de Djalma Valois, assessor da diretoria do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI), órgão ligado a Casa Civil da Presidência da República.
"São recursos que deixaram de ser gastos em compra de licenças de softwares proprietários desde a adoção do programa em 2003", disse ele, ao adiantar que em janeiro do próximo ano o governo realizará um novo levantamento para atualizar o total economizado, mas acredita que será muito próximo do valor projetado.
Durante a sétima edição da Conferência Latino-Americana de Software Livre – Latinoware 2010 –, que acontece em Foz do Iguaçu até esta sexta-feira, 12, será apresentada uma das iniciativas do governo no setor: os cursos realizados pelo Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento (CDTC), do ITI, que oferecem quase 400 mil vagas para empresas.
"Atualmente estão matriculados 77.247 alunos de 8.475 empresas, de 2.340 municípios brasileiros", informou Valois. Segundo o assessor, na conferência será mostrado o processo de formação do CDTC e os atuais acordos com países da America Latina, que têm como objetivo repassar a experiência do Brasil para os demais países do continente.
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