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Excesso de aplicações congestiona área de TI e dificulta a transformação digital, diz estudo

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A enorme quantidade de aplicações normalmente existente nas empresas tem tornado o seu uso cada vez mais complexo, exercido forte pressão sobre os departamentos TI e, principalmente, inibido a chamada transformação digital — o uso de novas tecnologias como dispositivos móveis, redes sociais, computação em nuvem e big data para a transformação dos negócios. O alerta consta do Application Landscape Report 2014, relatório sobre ambientes de aplicações elaborado pela Capgemini, fornecedora de serviços de consultoria, tecnologia e terceirização.

De acordo com o estudo, nos últimos três anos, o número de tomadores de decisão que acredita que sua empresa possui mais aplicações do que realmente necessita aumentou de apenas um terço (34%) para quase a metade (48%). Somente 37% deles consideram que os aplicativos são essenciais. Para aproximadamente 70% dos entrevistados, pelo menos um quinto das aplicações corporativas tem a mesma finalidade e poderiam ser consolidadas e, de acordo com outros 53%, um quinto delas poderia ser descartada ou substituída. “Este não é um problema apenas da área de TI, mas da essência dos negócios”, aponta o relatório.

O levantamento revela, ainda, que 60% dos CIOs acreditam que a maior contribuição de seus departamentos à empresa é a introdução de novas tecnologias. Muitos já implantaram soluções de nuvem (56%), mobilidade (54%), sociais (41%) e de big data (34%). Porém, sem um ambiente de aplicações moderno, a TI não tem a capacidade de banda necessária para gerar vantagem competitiva por meio dessas tecnologias, aponta o relatório. Tanto que não é surpresa que, para 76% dos entrevistados, a racionalização é fundamental para atingir os objetivos da companhia.

“Um ambiente de aplicações mal organizado, sobrecarregado e desatualizado gera um problema à equipe de TI, desperdiçando recursos. Entretanto, esse não é uma preocupação do negócio no contexto geral”, diz o vice-presidente de Aplicações para a Europa Continental da Capgemini, Ron Tolido. “Num mundo em que todas as partes de uma organização começam a adotar a transformação digital — e dependem da implementação rápida de soluções móveis, sociais, de big data e nuvem para obter vantagem competitiva — um ambiente bem racionalizado se torna uma necessidade estratégica para a empresa como um todo.”

Mercados emergentes

O estudo também mostra que, enquanto as organizações de países desenvolvidos estão sucumbindo à pressão de sistemas legados, desatualizados e sem uso, os mercados em desenvolvimento estão se beneficiando com um ambiente de TI relativamente novo. Países como a Finlândia e Noruega, por exemplo, registram níveis médios de entendimento entre as áreas de negócio e a TI (entre 64% e 69%, respectivamente, acreditam que a relação é satisfatória), enquanto 92% dos respondentes do Brasil, Índia e China confirmam que há um entendimento satisfatório entre ambos.

“Podemos afirmar que mercados emergentes têm uma vantagem significativa quando o assunto é manter a coerência entre o ambiente de aplicações e as metas e objetivos de negócios. Isto pode ajudá-los a liderar iniciativas de transformação digital e representar uma vantagem competitiva importante em relação aos concorrentes ocidentais”, observa Tolido.

Para realizar o estudo, a Capgemini ouviu mais de mil diretores de TI e tomadores de decisão da área de tecnologia, em 16 países, sendo 73% deles de economias desenvolvidas — Austrália, Europa e EUA — e 27% de economias emergentes, como Brasil, China e Índia.

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