EUA investigam TCS e Infosys por suposta violação das regras para concessão de vistos a estrangeiros

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O governo dos EUA iniciou uma investigação contra duas das maiores empresas de terceirização de serviços de TI da Índia: a Tata Consultancy Services (TCS) e a Infosys. O Departamento do Trabalho americano vai averiguar supostas violações das regras para concessão de vistos H-1B — que permite que estrangeiros trabalhem no país — a empregados contratados pelas empresas para trabalhar na distribuidora de energia elétrica Southern California Edison.

De acordo com reportagem do The New York Times, a Southern California Edison tinha demitido recentemente mais de 500 funcionários da área de tecnologia. "Muitos disseram que eles foram obrigados a treinar substitutos, que eram imigrantes com vistos temporários, trazidos pelas empresas indianas", diz o jornal.

A informação foi tornada pública pelo senador democrata Richard Durbin e o senador republicano Jeff depois de serem notificados pelo Departamento do Trabalho.

A notícia surge alguns dias após o jornal americano ter informado que cerca de 250 funcionários da Walt Disney tinham sido despedidos e substituídos por indianos com vistos H-1B.

A TCS é o braço de tecnologia da informação do grupo indiano Tata e opera em 42 países, inclusive o Brasil. Atualmente, ela conta com mais de 200 mil funcionários no mundo. O lucro da empresa no ano fiscal 2014-2015 foi de US$ 3,2 bilhões, enquanto a receita somou US$ 15,4 bilhões.

Já a Infosys opera na Índia, República Checa, China, Filipinas, Polônia, México, EUA e Brasil e, até 30 de setembro de 2011, empregava aproximadamente 20.617 pessoas. A empresa encerrou o ano fiscal de 2014 com lucro líquido de US$ 1,75 bilhão e receita de US$ 8,2 bilhões.

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