A Huawei espera fortalecer sua posição no mercado brasileiro de handsets em 2010: sua meta é vender 200 mil aparelhos no Brasil este ano. O volume, porém, ainda é pequeno para justificar a produção local. Por enquanto os aparelhos estão sendo importados da China.
Depois de lançar dois terminais 3G com a Claro no ano passado, agora a Huawei trabalha com um extenso portfólio que vem sendo apresentado a diversas operadoras e grandes varejistas. Seu foco principal está em terminais com sistema operacional Android a preços baixos. Dois modelos chamam a atenção: o Ivy e o Selina, ambos com Android 2.1, câmera de 3,2 mega pixels, e preços sugeridos para o varejo entre R$ 699 e R$ 799. Outro segmento em que a Huawei aposta é o de messaging phones, neste caso usando o sistema operacional Brew, da Qualcomm, no qual tem alguns modelos Edge a preços competitivos.
Marca
O fato de diversos fabricantes com marcas pouco conhecidas pelo consumidor brasileiro terem abandonado o mercado nacional de handsets nos últimos anos não assusta a Huawei. No entender de Marcelo Najnudel, gerente de terminais da Huawei, uma das consequências do amadurecimento do mercado brasileiro de telefonia móvel seria a diminuição da importância da marca na hora da escolha de um novo celular, tal como acontece em outros países, como a Argentina. "Apostamos em preço, design, inovação tecnológica e qualidade", explica o executivo.
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