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Oito mitos sobre a análise de dados na nuvem

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A computação em nuvem foi adotada em ritmo acelerado nos últimos anos, inclusive no Brasil. Cada vez mais empresas estão transferindo serviços essenciais para a nuvem, incluindo seus dados. Estudos mostram que, quando se trata de análises, mais da metade das empresas está parcial ou totalmente na nuvem. Ou seja, no mundo empresarial, a maioria de nós usa algumas ou várias ferramentas de nuvem todos os dias para respondermos a perguntas importantes para o nosso trabalho.

Mas e quanto às outras empresas? Aqueles cerca de 40% que ainda estão começando a fazer a transição para a análise na nuvem? No caso dessas empresas, é bem provável que alguns mitos sobre a nuvem possam estar gerando uma cautela desnecessária. Se você ainda está em cima do muro por causa de algum dos motivos a seguir, não ficará mais depois de conhecer os fatos.

Mito 1: A nuvem é menos segura

Talvez porque as nuvens reais sejam efêmeras, muitos temem que seus dados sejam presa fácil para hackers na nuvem metafórica. O fato da computação em nuvem ser novidade também causa preocupação. Mas na realidade, a análise de dados na nuvem oferece segurança de altíssimo nível, do tipo que provavelmente será um avanço se comparada à sua situação atual.

Um dos motivos dessa segurança aprimorada é simples: os fornecedores de soluções na nuvem possuem mais recursos para segurança. Para eles, monitorar a segurança e avaliar ameaças a cada segundo faz parte da rotina. Eles também possuem equipes dedicadas a lidar com qualquer violação de dados e aplicar correções conforme a necessidade. Esses recursos vão além do que muitas empresas podem fornecer, e ter acesso a esse nível de segurança é uma grande vantagem da computação em nuvem.

Mito 2: A mudança para a nuvem trará mais problemas do que vantagens

Mudança é uma das palavras mais temidas do dicionário. Não importa se a mudança for de casa, emprego ou dados. O processo pode ser traumático e sempre causa aquela impressão de que algo foi perdido ou quebrado. O medo da mudança impede algumas pessoas de adotar uma solução de análise na nuvem, mas esse medo não tem fundamento: em muitos casos, uma quantidade considerável dos seus dados já está na nuvem.

Por exemplo, se você usa aplicações em nuvem para aplicativos corporativos, como o CRM, ERP e HRM, você já está, com o perdão da metáfora, com um pé na nuvem. A partir daí, transferir a sua análise também para a nuvem é um pulo. Fazer isso multiplicará suas opções de análise de dados, uma vez que você pode usar a análise na nuvem para quaisquer dados, quer eles estejam na nuvem ou fora dela.

Mito 3: A nuvem é cara

Talvez você esteja olhando para os seus gastos atuais com software e pensando: não posso acrescentar mais nada! O que eu tenho agora já é caro demais. Felizmente, a análise na nuvem tende a ser bastante flexível, não somente para armazenamento e análise de dados, mas também em termos de custos. Provavelmente, você encontrará mais opções do que com fornecedores de softwares tradicionais, incluindo a opção de adicionar licenças conforme a necessidade e dependendo do seu crescimento. Geralmente, não é preciso desembolsar muito dinheiro de imediato. As empresas de soluções na nuvem vêm oferecendo pacotes de adesão de baixo risco e que não pesam no orçamento.

Mito 4: A nuvem exigirá mais recursos de TI

Na verdade, a nuvem vai minimizar drasticamente esses gastos pelo mesmo motivo que provavelmente tornará a segurança mais forte: as empresas de soluções na nuvem possuem mais recursos para dedicar aos seus dados e à análise. Essa questão também está relacionada ao próximo mito.

Mito 5: A análise de dados na nuvem só serve para a TI

Graças ao autoatendimento na análise de dados, que faz cada vez mais parte dos serviços de análise na nuvem, todos podem trabalhar com dados. Isso significa que qualquer pessoa na empresa pode analisar e visualizar dados para obter as respostas necessárias. Isso também significa que, em termos financeiros, a adesão à análise na nuvem é mais ampla do que você imagina.

De acordo com o relatório “Analytics in the Cloud”, da Enterprise Management Associates (EMA), em mais da metade das empresas o financiamento para análise na nuvem vem fora da TI. Geralmente, o investimento fica em torno de 21% a 25% do orçamento para BI e análise na nuvem. Isso é uma consequência natural da democratização dos dados e uma boa notícia para as empresas que desejam aderir: uma vez que estes produtos estão sendo usados de forma disseminada pelas organizações, o financiamento também pode ser pulverizado, visto que várias partes interessadas compartilham os custos.

Mito 6: Se os dados não estão no local, levará muito tempo para acessá-los

Este é um medo natural e que à primeira vista faz sentido. Afinal, se os dados não estão literalmente aqui, não será mais difícil acessá-los? Muitas empresas temem que a perda do controle cause atrasos e outros problemas.

Mas, na realidade, a velocidade é um dos pontos fortes da análise na nuvem. No mesmo estudo da EMA, 257 participantes das áreas de negócios e TI compartilharam suas experiências com a análise na nuvem. Quando perguntados sobre quais eram as três principais vantagens para os negócios da análise na nuvem, todas as três estavam relacionadas à velocidade. Em termos simples, a tecnologia de análise na nuvem é um avanço em relação aos métodos mais antigos, que possibilita às empresas trabalhar com dados de forma mais rápida e prática.

Mas não se trata apenas de velocidade pela velocidade: a análise na nuvem está oferecendo às empresas um caminho mais rápido para a análise acionável: dados úteis que podem ser aproveitados para tomar decisões e, em última análise, gerar lucro. Este é o melhor tipo de velocidade: levar as empresas para onde elas querem ir e, em muitos casos, para onde elas nem sabiam que precisavam ir antes de usar um software de descoberta de dados.

Mito 7: Colocar todos os dados na nuvem fará com que eles fiquem mais difíceis de acessar

Em alguns poucos casos, isso poderia ser verdade. Nada é perfeito, e a nuvem não é uma solução ideal para todas as ocasiões. Provavelmente, sempre haverá situações nas quais é melhor ter alguns dados disponíveis localmente. Por exemplo: se, por algum motivo, você precisa ter acesso aos dados em tempo real de forma constante, pode ser melhor que eles sejam mantidos localmente. Se seus dados estiverem sujeitos a requisitos legais para auditoria, então provavelmente é melhor mantê-los ao alcance da mão.

No entanto, a análise na nuvem abre mais portas do que fecha. Quando sua análise está na nuvem, é muito mais fácil acessar os dados a partir de laptops, tablets e smartphones. Isso é cada vez mais importante para todos os tipos de empresas: analisar dados apenas no escritório não é mais o suficiente. Você precisa mostrar ao cliente um painel no meio de uma reunião, que pode estar acontecendo no bar de um hotel ou em uma cafeteria. Ninguém quer adiar uma reunião até voltar à sua estação de trabalho, ou esperar horas ou dias por um relatório de dados. A nuvem torna muito mais fácil o processo de explorar dados de acordo com a sua necessidade, onde quer que você esteja.

Mito 8: A análise na nuvem é boa somente para alguns tipos de projetos

Há quem pense que a análise na nuvem é útil, mas somente em algumas áreas, como a de vendas. Embora seja verdade que a análise na nuvem é muito forte na área de vendas (graças, principalmente, à Salesforce.com), não há nada de limitado em relação à nuvem: as empresas vêm utilizando-a em uma ampla e variada gama de projetos.

Por exemplo, o relatório da EMA indicou que mais de 40% das organizações estão usando a análise na nuvem em, pelo menos, cinco projetos diferentes. Dessas organizações, 41% disseram que estavam usando a análise na nuvem para três ou quatro projetos. Como se pode notar, a nuvem está longe de ser limitada. As empresas estão descobrindo que a velocidade e poder de análise são aliados corporativos úteis para finalidades completamente diferentes.

E projetos na nuvem têm sido amplamente patrocinados nas empresas: pelas áreas de (em ordem decrescente) TI, vendas, finanças, recursos humanos, marketing, atendimento ao cliente, direção executiva, e assim por diante. A versatilidade da análise baseada na nuvem é atraente e útil para qualquer pessoa que precise compreender e utilizar Big Data de forma rápida.

*Miguel Nhuch, vice-presidente para América Latina da Tableau.

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