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Startups brasileiras faturam menos 500 mil nos últimos 12 meses, diz pesquisa da Visa

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Maioria das startups brasileiras (78%) faturaram menos de R$ 500 mil nos últimos 12 meses e apenas 16,6% superou a faixa de R$ 1 milhão. Essas constatações fazem parte do Mapa das Fintechs Brasileiras, elaborado pela Visa, a partir de informações de mais de 230 inscritas no Programa de Aceleração Visa 2018.

Segundo o estudo, apenas uma em cada cinco fintechs brasileiras (22%) recebeu investimentos do tipo anjo ou de venture capital desde sua fundação. Dessas fintechs que receberam aportes financeiros, 55,4% captaram até R$ 500 mil, 17% entre R$ 500 mil e R$ 1 milhão, outros 17% entre R$ 1 milhão e R$ 2 milhões, e, por fim, 10,6% obtiveram mais de R$ 2 milhões. O tempo médio entre a negociação e o aporte para 63% das fintechs entrevistadas foi de até seis meses.

“Os investimentos nas fintechs da região estão crescendo rapidamente. A Visa está trabalhando em várias frentes para continuar apoiando esse ecossistema, seja na cocriação de novas soluções ou via nosso Programas de Aceleração”, diz Percival Jatobá, vice-presidente da Visa do Brasil. “Os dados do Mapa também reforçam a importância de se criar oportunidades para o desenvolvimento de novos negócios com esses empreendedores. Por isso, lançamos recentemente um programa de fast-track, que vai possibilitar startups da região acessarem as capacidades disponíveis na VisaNet para alavancar seus negócios com ainda mais agilidade e em um tempo significativamente menor”, explica.

O estudo da Visa também questionou os empreendedores sobre os principais entraves ao crescimento das fintechs no país. A regulação figura como o maior obstáculo para 20,2% dos empreendedores que atuam com fintechs. A falta de capacidade de entendimento do mercado para inovações na área financeira vem logo na sequência, com 18,4% dos entrevistados apontando a resistência a novas tecnologias e a serviços como o principal desafio à expansão de seus negócios.

Os outros desafios mais citados foram: a concorrência, com 13,4%, o desenvolvimento próprio da startup, com 11,7%, e a burocracia das grandes empresas, com 10,6%. A captação de investimentos aparece na sétima posição entre os grandes obstáculos, com 8,4%.

O Mapa das Fintechs Brasileiras traz ainda informações sobre a distribuição geográfica das startups, com o estado de São Paulo concentrando 55% das empresas, seguido por Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, respectivamente, com 8% e 7,2% do total. E também sobre as áreas de atuação das fintechs, majoritariamente focadas em negócios B2B (53,7%) e nos segmentos de transações financeiras e pagamentos (13,6%), crédito (13,2%) e gestão financeira (11,5%).

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