O FI Group, consultoria especializada na gestão de incentivos fiscais e financiamento à Pesquisa & Desenvolvimento (P&D), tem destinado esforços para expandir a sua atuação na região Nordeste do Brasil. Entre as iniciativas estratégicas, destacam-se cooperações com importantes entidades da região, como a Secretaria da Indústria e Comércio do Maranhão (SEINC), o SENAI Pernambuco, a Universidade Estadual do Maranhão (UEMA) e a Universidade de Pernambuco (UPE). O objetivo central é disseminar conhecimento sobre a relevância estratégica dos incentivos fiscais para impulsionar o desenvolvimento do Nordeste.
De acordo com o Pró-reitor de pós-graduação, pesquisa e inovação, e professor associado do quadro efetivo da Escola Politécnica de Pernambuco e Universidade de Pernambuco (UPE), Carmelo J. A. Bastos Filho, é fundamental para a região ter o apoio de entidades qualificadas para que seja possível atrair mais recursos para pesquisa, desenvolvimento e inovação no Nordeste. "Atualmente, existem vários projetos relevantes, mas ainda há um certo desconhecimento sobre os possíveis mecanismos de financiamento, principalmente junto as agências federais", afirma.
O Gerente de Negócios do FI Group, Armando Rodrigues, comenta que a companhia almeja crescer, para o próximo ano, em até 30% o número de clientes ativos na região Nordeste. "Segundo o MCTI, apenas 4,8% do total de empresas que submeteram projetos a Lei do Bem para o ano-base 2022 estão no Nordeste, representando 4,1% do valor investido em P&D em território nacional. Além disso, dos 9,6 bilhões disponibilizados pela FINEP em 2023, somente 6% do montante foi destinado à região. Esse cenário reflete o grande potencial para avançar nos projetos de inovação no Nordeste", comenta.
Outro ponto destacado por Rodrigues é o crescimento do PIB na Região, aspecto extremamente favorável para a implementação de novos projetos. "Dados da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE), revelam que o PIB do Nordeste está projetado para crescer 3,4% em 2024, superando a média nacional, estimada em 3% conforme indica o Banco do Brasil. Esse cenário ressalta o quanto a região é promissora e a urgência de direcionarmos mais atenção ao Nordeste", ressalta.
Rodrigues reitera que os setores-chave para inovação no Nordeste incluem as indústrias e as empresas de TI. "O crescimento do PIB Industrial da região deve ser de 5%, acompanhando o avanço do Brasil no setor industrial, influenciado pelo anúncio da Nova Indústria Brasil (NIB). Essa iniciativa reforça a necessidade de um ambiente cada vez mais competitivo e sustentável para o desenvolvimento econômico do Nordeste".
O Consultor de inovação que atua no Porto Digital de Recife pela CE2S – Competitividade e Equilíbrios Sustentados, Henrique Steinberg, explica o potencial de TI na região de Pernambuco. "Pelo crescimento acumulado superior a 185% no faturamento das empresas embarcadas no Porto Digital do Recife entre 2018 e 2023, atingindo R$ 5,4 Bi, evidencia-se o potencial do setor, somado ao seu aumento de produtividade do faturamento por colaborador, pelo fato de, no mesmo período este número ter crescido apenas 93%, para 18.400. Esse cenário reforça o potencial existente, considerando que, para o já próximo futuro, Recife tem o maior número de estudantes de TI por 100.000 habitantes, na casa dos 571, 56% superior a cidade 2ª colocada neste indicador no país".