Ministério Público do RN adota vídeo colaboração para melhoria de serviços à sociedade

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Buscando aprimorar a comunicação interna entre os seus integrantes e aumentar o número de participantes de servidores e membros no interior do Estado na realização de cursos, palestras e apresentações, o Ministério Público do Estado do Rio Grande do Norte (MPRN) aderiu à vídeo colaboração. Com a modernização do sistema de comunicação do poder judiciário, é possível melhorar consideravelmente os serviços prestados à sociedade.

Para encurtar as distâncias, acelerar o processo de tomada de decisão e trazer mais agilidade e segurança para promotores e procuradores na realização das atividades, o MPRN conta hoje com uma estrutura composta por salas de videoconferência em quatro municípios (Natal, Mossoró, Caicó e Martins) geograficamente dispersos, envolvendo distâncias superiores a 900 km que teriam de ser percorridas para participação em reuniões presenciais entre as promotorias destas regionais.  Além disso, todas as demais promotorias estão interligadas via, Polycom RealPresence Desktop, que estende a vídeo colaboração para além das salas de videoconferência e é ideal para profissionais móveis.

A videoconferência tem sua aplicação hoje direcionada para reuniões e transmissões das sessões do colégio de procuradores. O NATE (Núcleo de Apoio Técnico Especializado) utiliza o recurso para oitivas e entrevistas com crianças e adolescentes, das quais podem participar remotamente promotores e juízes, que, por sua vez, direcionam perguntas através da psicóloga responsável pela condução da entrevista. Os cursos de capacitação do MPRN, antes realizados totalmente à distância, transformaram-se em semipresenciais, pois o aluno agora interage com o palestrante e vice-versa, graças ao apoio da vídeo colaboração. Já no âmbito administrativo, a estrutura viabiliza as tomadas de decisões estratégicas de forma bem mais rápida.  Através do Polycom® Video Border Proxy™ (VBP®) Series – solução que garante a segurança das sessões de colaboração tanto dentro como fora do escritório, removendo todas as barreiras de comunicação – os decisores podem participar de reuniões mesmo durante viagens e deslocamentos, assim como tomar depoimentos e gravá-los de dentro de carceragens sem ter que remover o preso, contando ainda com a participação de outros membros no procedimento.

"Nosso projeto no âmbito dos Ministérios Públicos é piloto e deve ser seguido pelos demais MPs pela facilidade e flexibilidade no desenvolvimento de nossas tarefas. Também será apresentado no Congresso Anual do CNMP (Conselho Nacional dos Ministérios Públicos) ainda em 2014", diz Rodolpho Ramos, assessor técnico de inovações tecnológicas do Ministério Publico do Estado do Rio Grande do Norte.

De acordo com Ramos, estima-se uma economia em torno de R$ 60 mil por ano, somente com diárias de deslocamento entre as unidades regionais e a sede. Além disso, membros e servidores, que anteriormente tinham que se deslocar até Mossoró para atender a uma reunião, perdiam cerca de sete horas do seu dia, às vezes, para um encontro de apenas 30 minutos. Sem contar que muitas vezes essa viagem demandava a presença de um motorista, recurso que poderia ser utilizado em outra demanda, como a distribuição de processos, por exemplo.

"Também alcançamos uma melhor utilização de recursos. A informação e as pessoas ficam mais acessíveis e o intercâmbio de ideias e dados são tratados de maneira eficiente. As crises podem ser geridas mais prontamente, todos se reúnem de forma rápida, independente de onde estejam alocados. Tudo isso com total segurança devido ao fato das comunicações serem criptografadas", ressalta.

A integração e padronização dos recursos de videoconferência no MPRN permite a gerência e o monitoramento centralizado de falhas e de desempenho em qualquer um dos appliances ou endpoints. É possível, com a estrutura disponibilizada hoje pelo MPRN, administrar de uma única tela todos os recursos de videoconferência, o agendamento e realização das sessões. Isso é possível graças à total interoperabilidade do sistema.

"Podemos dizer que as nossas necessidades iniciais não foram atingidas em sua totalidade, pois ainda temos que planejar a expansão da solução. Temos inclusive a meta de expandir o nosso número de salas em 2015. No entanto, no momento o que temos já nos permite disseminar a cultura da videoconferência", finaliza.

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