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Rivais do Google rejeitam propostas de mudança nos resultados de buscas

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Sites rivais do Google alegam que as propostas enviadas pelo gigantes das buscas à Comissão Europeia no mês passado para acabar com as investigações antitruste são fracas demais para corrigir o desequilíbrio no mercado de buscas na internet. Pior ainda, eles alegam que as medidas sugeridas podem ter o efeito oposto, desencorajando usuários a visitarem os sites rivais. O caso refere-se as acusações de que o Google favorece propositalmente seus serviços — como YouTube, para vídeos, e o Blogger, para blogs, entre outros — nos resultados de buscas.

Segundo o jornal britânico Financial Times, essas críticas são as primeiras desde que a companhia fez o acordo provisório com Joaquín Almunia, chefe da Comissão Europeia. Segundo a proposta, o Google continuaria a exibir os resultados no buscador conforme sua avaliação de relevância, mas os links entre eles, que direcionariam o usuário a utilizar os serviços especializados da própria companhia, seriam apresentados em local separado da pesquisa. A companhia reforça que deixará os usuários claramente conscientes de que está promovendo links para seus próprios sites, usando rotulagem especial.

De acordo com o Foundem, site inglês de comparação de preços, um dos primeiros a alegar que está sendo prejudicado pelos algoritmos usados pelo Google em sua ferramenta de buscas, declarou que um dos problemas da proposta está nos links que aparecem no topo da página de resultados. Eles normalmente são links pagos por anunciantes e, neste caso, os rivais também teriam que pagar para aparecer. Para o Foundem, esses links são “uma escalada potencialmente catastrófica para abuso do Google, fornecendo uma nova ferramenta anticompetitiva imensamente poderosa, que em muitos casos poderia entregar ao gigante das buscas a maior parte dos lucros de rivais”.

Outro rival, que pediu para não ser identificado, disse que essa concessão de links é uma produção de “links órfãos” que seria muito pequena e carente de detalhes para atrair tráfego. Vários críticos enfatizaram que haveria falhas na proposta do Google de fazer um leilão para vender links. No caso, as companhias teriam que apresentar uma única sugestão, independente de seu link se referir a itens de alto valor ou menos caros. Além disso, o leilão não permitirá a precificação dinâmica, na qual anunciantes regulares do Google ajustam suas propostas com base nos resultados de buscas. Em vez disso, forçará as empresas a entregarem uma única proposta que será aplicada por até quatro semanas por vez.

Joaquín Almunia terá que decidir no próximo mês se obrigará o Google a fazer mais concessões para evitar uma possível queixa formal, após o fim do período de “teste de mercado” das soluções propostas até então. “Vamos olhar atentamente os comentários e informações recebidas através do teste de mercado”, disse uma pessoa ligada à Comissão Europeia ouvida pelo jornal.

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