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Cenário de TIC no Brasil é promissor, mas é preciso planejamento, diz empresário

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O cenário da tecnologia da informação e comunicações (TIC) no Brasil não poderia ser mais promissor, mas é preciso ter uma visão de mais longo prazo, disse nesta terça-feira, 13, à Agência Brasil, o  conselheiro e ex-presidente da Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom), Antônio Gil. Ele participou do painel sobre “O Brasil como Potência de Inovação e Tecnologia”, no 26º Fórum Nacional, promovido pelo Instituto Nacional de Altos Estudos, no Rio de Janeiro.

O mercado de negócios no Brasil está crescendo a taxas de 10% ao ano, em dólar, e de 15%, em reais, informou Gil.  “Tirando a China, é o país que mais cresce, mais do que a Índia, mais do que o dobro da média mundial”. No ano passado,  o volume de negócios do setor atingiu em torno de US$ 233 bilhões, o que manteve o país na quarta posição, no mundo.

Apesar desse cenário positivo, Gil assegurou que não está tudo bem no Brasil. Ele disse que existem áreas críticas  em que o país não está usando tecnologia da informação, como a educação. Outros exemplos são as pequenas e médias empresas. O empresário também destacou que é possível melhorar o uso das TICs em processos governamentais e também nas empresas privadas.

“É preciso que se olhe essas questões. E é preciso que se olhe, mais do que nunca, no longo prazo, porque a tecnologia se altera com velocidade extraordinária e nós não estamos enxergando além do nariz.” Ele indicou a necessidade de se estudar o cenário para, pelo menos, até 2050. “Para nos prepararmos e fazermos ajustes. Países como Coreia já estão trabalhando nesse sentido”, advertiu.

A Brasscom  está propondo ao governo que crie um grupo de trabalho e  patrocine um estudo para discutir essas matérias. Outra sugestão é a criação do cargo de diretor digital, que se reportaria diretamente à presidenta da República e coordenaria tudo que o Brasil está fazendo nesse campo.

Antônio Gil salientou, ainda, que o Brasil precisa de grandes empresas na área de tecnologia da informação. ”Nós somos o quarto maior mercado do mundo e a nossa  maior empresa fatura US$ 1 bilhão, quando a Índia tem cinco empresas faturando US$ 10 bilhões.”

Na área de recursos humanos, o Brasil tem funcionado, embora sempre haja espaço para evoluir, avaliou Gil. Um dos problemas, destacou, é que não existe uma distribuição uniforme de profissionais de TIC nas várias regiões do país. Ou seja, pode estar sobrando profissionais especializados em São Paulo, por exemplo, mas faltando no Ceará. “Isso cria distorções”, afirmou.

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