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Instituições alternativas às universidades ampliam oportunidades de upskilling e reskilling e ajudam alavancar carreiras

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Foto: Ian Lopes
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Atenção aos números a seguir: de acordo com o recente relatório Upskilling for Shared Prosperity do Fórum Econômico Mundial (WEF), metade de todos os trabalhadores do mundo vai precisar de aprimoramento profissional (upskilling) até 2025 para adquirir habilidades exigidas pela transformação digital que afeta a maior parte das atividades profissionais do planeta. Esse cenário é uma tendência que a pandemia só acelerou.  

Setores como vendas, entretenimento, atividade bancária, comunicação e logística fazem parte de uma lista extensa daqueles que necessitam pessoas com conhecimento atualizado, ou seja, que tenham upskilling para lidar com o que foi incorporado em termos de processos e aplicações digitais para cada negócio. Seguindo a lógica do WEF, teremos no Brasil cerca de 40 milhões de pessoas adquirindo novas habilidades e competências da economia digital até 2025.   

A demanda por educação continuada ao longo da vida toda será uma realidade para cada vez mais pessoas. Ela é essencial para exercer bem qualquer função, pois nos permite ficar atualizados em um contexto de carreira individual e de mudança de ferramentas e plataformas tecnológicas, que evoluem com cada vez mais velocidade num mundo em constante transformação. 

A transformação digital pode ser uma faca de dois gumes no mercado profissional. Pelo levantamento do WEF, a automação advinda da inteligência artificial e da robótica eliminará 15% de postos de trabalho até 2025. Porém, ao mesmo tempo, criará quase que o mesmo número de novas vagas nas áreas de programação, UX/UI, desenvolvimento de aplicativos e sobretudo na gestão inteligente de dados. Isto coloca em evidência o chamado reskilling, ou reeducação profissional.  

A Brasscom, Associação Brasileira de Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação, publicou em dezembro de 2021 o estudo Demanda de Talentos em TIC, apontando para uma demanda de 797 mil profissionais de tecnologia até 2025, sendo que a oferta atual de formados em TIC é de apenas 53 mil profissionais por ano. Teremos de agir com celeridade para que o déficit de profissionais na área de tecnologia não relegue o país econômica e socialmente.  

Para cobrir esta grande necessidade de upskilling e reskilling, as instituições tradicionais de ensino muitas vezes não são adequadas pela sua estrutura convencional, falta de agilidade e custo, abrindo uma demanda por novos formatos e novos players de aprendizado. Aí que surgem com uma proposta vantajosa as instituições de ensino online profissionalizante. Vale dizer que não é uma substituição das universidades, mas uma ampliação do acesso à educação. Graças à tecnologia, é possível oferecer cursos de alta qualidade, a custo acessível, a pessoas de qualquer lugar. É uma alternativa mais democrática que permite também a profissionais de funções mais tradicionais ou operacionais, por exemplo, expandir o leque de novas possibilidades de carreira.  

As universidades continuam sendo a casa do saber para profissões que requerem estudos profundos de maior duração. Já as escolas online possibilitam adquirir novas habilidades ou até abraçar uma nova profissão de forma democrática, ampliando o acesso à educação social e geograficamente.  

As opções de educação online estão crescendo rapidamente, principalmente por conta do seu maior alcance geográfico e do surgimento de novas profissões e funções de capacitação mais fácil, ágil, flexível, dinâmica, desburocratizada e econômica.  

O alerta para quem busca mais conhecimento dentro da educação online é pesquisar e avaliar a qualidade da estrutura curricular, do corpo docente, da plataforma de ensino e o quanto a instituição de ensino está comprometida com o aluno. Apenas a oferta de informação não é suficiente para adquirir habilidades e competências, precisamos de uma metodologia de ensino que ofereça um acompanhamento personalizado dos alunos para que sejam orientados e motivados a continuar até a graduação durante a jornada de aprendizado. Com esses recursos, especialmente a tecnologia para educação a distância e dedicação e por parte dos alunos, é certo que essa demanda apontada pelo WEF e pela Brasscom tem tudo para ser bem satisfeita. 

Rafael Steinhauser, sócio-fundador e presidente do conselho da EBAC.

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