Pagamento digital está entre os hábitos impulsionados pela pandemia e incorporados ao dia a dia dos brasileiros, revela pesquisa

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A revolução dos pagamentos digitais iniciada durante a pandemia está se consolidando no Brasil. É o que revela a edição 2022 do New Payments Index, estudo realizado pela Mastercard que avalia anualmente o comportamento do consumidor em relação aos métodos de pagamento emergentes.

A pesquisa — em sua segunda edição, foi realizada com mais de 35 mil pessoas em todo o mundo — mostra que as criptomoedas ganharam a atenção do brasileiro e a usabilidade da tecnologia no dia a dia começa a ser um desejo entre os consumidores.

86% dos entrevistados afirmaram que gostariam de ter funções relacionadas a criptomoedas disponibilizadas diretamente por sua instituição financeira atual e 72% preferem fazer pagamentos com moedas digitais se forem apoiadas por uma organização considerada confiável, mostrando que, para tornar as criptomoedas uma realidade na rotina financeira, a confiança nas instituições é fundamental.

Pagamentos digitais e a tecnologia

Além disso, as mudanças adotadas ou impulsionadas pela pandemia se mostraram cada vez mais consolidadas como um hábito entre os consumidores brasileiros. No Brasil, 86% usaram pelo menos um método de pagamento digital no ano passado. Além disso, 94% afirmaram que provavelmente usarão um método de pagamento digital no próximo ano.

Para 52% dos entrevistados, a escolha da forma de pagamento é guiada pela segurança. Os Boomers são os que mais dão prioridade a isso (67%), seguidos da Geração X (53%), e Geração Y (50%).

A tecnologia também já se tornou uma aliada inseparável da vida financeira da maioria dos brasileiros. Segundo a pesquisa, 89% dos entrevistados afirmaram usar ferramentas digitais para a realização de pelo menos uma tarefa financeira, com 63% acreditando que elas permitem ainda um melhor controle do seu dinheiro.

Dados biométricos

Entre os países da América Latina, o Brasil é o país onde o uso da tecnologia biométrica é maior — 73% já utilizaram alguma forma de biometria para fazer pelo menos um pagamento e, para 81%, usar a biometria para pagamento é uma ação mais segura do que usar um PIN, senha ou outro tipo de identificação. Como toda nova tecnologia, a segurança de dados é um ponto de atenção para 79% dos entrevistados, que disseram estar preocupados com a forma como as entidades usam seus dados.

"O brasileiro é adepto às novas tecnologias. Temos visto este movimento desde a pandemia, quando houve uma aceleração do uso de pagamentos digitais, que permaneceram com a retomada após o isolamento social. O grande desafio do mercado é se adequar às novas demandas, oferecendo cada vez mais segurança e comodidade para este consumidor que está mais exigente, sempre com a confiança como pilar central de todos estes processos," explica Estanislau Bassols, presidente da Mastercard Brasil.

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