Virtualização vai impactar mercado de storage, prevê IDC

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O segmento de storage sofrerá um forte impacto com o avanço da tecnologia de virtualização, que será usada para sustentar uma estratégia de consolidação onde o usuário tenha melhor custo/benefício.

Essa é uma das conclusões da pesquisa divulgada pela IDC nesta quarta-feira, 13/9, apontando que no primeiro semestre deste ano foram vendidas 9.800 unidades de storage, contra 17.500 vendidas no ano anterior inteiro, que representou vendas em torno de US$ 350 milhões. O valor desse semestre não foi revelado.

A IDC também divulgou que foram vendidos 39 mil servidores no primeiro semestre de 2006, número que deverá mais que dobrar até o final do ano por conta da sazonalidade das vendas em TI.

Segundo o analista de mercado sênior da IDC, Reinado Roveri Filho, 96% desse total foi de padrão X86 em número de unidades, mas quando se fala de participação em valor, gerou apenas 50% da receita. A outra metade foi de mainframes, Risc e Itanium. A comparação do primeiro semestre de 2005 em relação ao mesmo período de 2006, mostrou que as vendas de servidores cresceram 17% na avaliação da IDC.

Virtualização

Roveri afirmou que hoje a preocupação dos gestores de TI é como crescer e resolver as demandas imprevisíveis sem interromper os sistemas críticos da empresa, com paradas para atualizações e up grade de máquinas. Segundo ele, uma das respostas seria a virtualização.

A pesquisa mostra as empresas no Brasil utilizam apenas 58% da capacidade de sua base instalada de armazenamento, e que 30% da capacidade de processamento dos servidores é utilizada efetivamente.

?A queda de preços do hardware tem sido um forte atrativo para o aumento da demanda, mas as empresas tem que se preocupar em como gerenciar a infra-estrutura de forma eficiente, pois a complexidade aumenta e exige maior velocidade nas mudanças?, alerta o analista da IDC.

Ele diz que as premissas a serem perseguidas pelos gestores de tecnologia no futuro devem levar em conta a disponibilidade, a escalabilidade da demanda, flexibilidade para dar respostas mais rápidas às necessidades de negócio das empresas, diminuir o custo de gerenciamento e manutenção e por fim, interoperabilidade e alocação dinâmica de recursos.

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