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Fitch atribui rating AA-(bra) para emissão de debêntures da Contax Participações

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A agência de classificação de risco Fitch atribuiu rating nacional de longo prazo AA-(bra) para a emissão de debêntures da Contax Participações, empresa especializada na terceirização de processos de negócios (BPO) e serviços de contact center, que controla a CTX Participações. A agência avalia a perspectiva do rating da primeira emissão de debêntures da companhia, no valor de R$ 400 milhões, com vencimento em 2018, como estável.

A Fitch aponta que os ratings da companhia permanecem suportados pela forma adequada com que a empresa vem “administrando sua alavancagem financeira, combinada a uma robusta geração operacional de caixa, satisfatória posição de liquidez e administrável perfil de vencimento da dívida”. Os ratings, segundo ela, também se apoiam na destacada posição de mercado da Contax Participações, que além de ser o maior grupo de contact center do Brasil, possui “positiva diversificação geográfica, atuando de forma rentável e com forte crescimento em outros países da América Latina”.

A agência observa que a atividade neste segmento ocorre por meio das empresas Contax e Dedic, que, somadas, detêm 50 mil posições de atendimento, distribuídas por 61 unidades. O grupo também possui operações de contact center rentáveis em outros países da América Latina (Argentina, Colômbia e Peru), com 17 unidades e 10 mil posições de atendimento, além de operações de trade marketing e tecnologia da informação, que permitem complementar os serviços prestados.

A Fitch também avalia que o negócio de terceirização de contact center da Contax no Brasil deve ter um crescimento marginal nos próximos anos, devido à sua forte participação de mercado no país. As operações da empresa no exterior apresentam maior perspectiva de expansão, baseada na maior penetração deste serviço nesses mercados. Tal perspectiva deverá beneficiar o crescimento dos negócios da companhia no médio e longo prazo e resultar em maiores ganhos de escala, diz a agência de classificação de risco.

De 2005 a 2011, o setor apresentou expansão média anual de 14% no Brasil. No mesmo período, em parte impulsionada por aquisições, a Contax registrou crescimento médio anual de sua receita líquida consolidada de 19%. No período de um ano, encerrado em 30 de setembro, a receita líquida consolidada de R$ 3,6 bilhões se manteve estável em relação ao mesmo período de 2012.

A agência ressalta que a Contax também tem se beneficiado da medida, implementada pelo governo, de desoneração da folha de pagamento, válida até 2014. Segundo cálculos da própria empresa, numa base anual, “a medida deve gerar um ganho ao redor de R$ 80 milhões”. O fluxo de caixa livre de R$ 26 milhões, no período de um ano encerrado em 30 de setembro, é um sinal positivo frente aos valores negativos dos últimos três anos. A estimativa da agência é de fluxo de caixa livre anual entre R$ 20 milhões e R$ 50 milhões de 2013 a 2017.

Por outro lado, a Fitch também apontou como risco a elevação da inflação do salário mínimo no Brasil e a maior rotatividade de funcionários, devido a menores índices de desemprego no país, o que podem prejudicar os resultados futuros. Há ainda o risco de mudanças na legislação trabalhista que possam onerar o custo com mão de obra e diminuir a atratividade da terceirização de serviços de contact center para os clientes.

A Fitch não considerou qualquer subordinação entre as dívidas da Contax Participações e as das suas subsidiárias operacionais, tendo em vista o acesso irrestrito da empresa ao caixa dessas companhias.

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