Justiça dos EUA nega ação movida por Paul Allen

0

A Justiça dos Estados Unidos recusou na sexta-feira, 10, um processo por quebra de patente impetrado por Paul Allen, co-fundador da Microsoft, no qual acusava 11 grandes companhias de tecnologia por quebra de patentes. Segundo o juiz Pechman, responsável pelo caso, o documento enviado pelo executivo não descrevia as requisições da maneira correta e não era "específico o suficiente". Allen tem até o dia 28 de dezembro para reestruturar o documento e reenviá-lo.
O processo, registrado na Justiça americana no fim de agosto, acusava gigantes da tecnologia, como Google, Yahoo, Apple e Facebook, de violarem patentes relacionadas a tecnologias variadas, como indicações de notícias entre contatos, veiculação de anúncios e visualização de páginas na web. As tecnologias foram patenteadas pela Interval Research, fundada por Allen e comandada por David E. Liddle para fazer pesquisas tecnológicas e vender os resultados para companhias do Vale do Silício, região onde se concentram as maiores empresas de tecnologia dos EUA. A companhia, porém, fechou as portas em 2000, deixando apenas seu braço de licenciamento, a Interval Licensing (veja mais informações em "links relacionados" abaixo).
No veredicto, o juiz afirma que as exigências de Allen são espartanas, mas ao mesmo tempo não indicam claramente as violações de patentes. O Google e a Apple enviaram uma carta de reclamação a Pechman, alegando que o processo não informava quais de seus ativos ou produtos infringiam as tecnologias da Interval.
O porta-voz de Allen, David Postman, por sua vez, declarou que o litígio corre como o planejado e uma nova audiência deve ser realizada nesta semana. Os documentos do processo foram publicados pelo site Goklaw, especializado na divulgação de documentos jurídicos.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.