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A mudança cultural promovida pela Bimodal

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Aos menos avisados quando entram em contato com o modelo de TI Bimodal podem ficar com a impressão que os únicos a sofrerem profundas mudanças de processos e de cultura é TI, porém o Bimodal é muito mais abrangente e alcança todos os departamentos da corporação.

Quem já trabalhou na operação de TI sabe que viver sob pressão da alta administração por resultados é uma constante, ter controle sobre seus custos e tudo que possa estar relacionado com sua área é mandatório, nas empresas com padrões tradicionais de controle de custos esse modelo é utilizado indiscriminadamente para quem opera o dia a dia das empresas e para quem tem a responsabilidade de conduzir os projetos que tem como missão mudar o status quo.

A quebra do paradigma com o Bimodal começa por diferenciar os custos com o que é negócio recorrente da empresa e o que é projeto novo que envolve diferentes tecnologias, prazos mais curtos para atender a velocidade do negócio, equipes com habilidades novas, e que na maioria das vezes com um nível de expectativa em um patamar muito alto, nem sempre atendidos.

Por mais que pareça obvio, os dois tipos de controle de custos têm que receber tratamentos diferentes, o que na maioria das empresas é ainda algo inadmissível, essa diferenciação deve ocorrer em prol do sucesso dos projetos, novas estratégias de otimização e controle de custos precisam ser implantadas para o controle das diversidades existente e seus objetivos.

A mudança de cultura deve necessariamente começar de cima, ou seja, do CEO, sem uma consciência da necessidade de implantar uma estratégia eficiente de custos para impulsionar o modelo tradicional de operação e um modelo baseado no investimento de capital com o objetivo de mudar o patamar da empresa para os projetos novos, aqueles onde as incertezas são maiores, a possibilidade de a empresa ficar estagnada e cometer muitos erros é muito grande.

A recomendação é implantar na operação um modelo de controle de custos baseado na redução de desperdício, reduzindo a taxa de insucesso de projetos com novas práticas de codificação e da adoção de metodologias ágeis de desenvolvimento, compartilhamento de recursos e serviços.

Para os projetos que tem como meta a mudança da organização somente controlar os custos financeiros não basta, é fundamental acompanhar a taxa esperada de retorno do investimento, quanto de adoção de novas tecnologias está sendo utilizado para estimar o impacto no mercado, benchmarking entre outros.

Para que tudo isso aconteça é certo que o CFO e toda a sua equipe como a área de TI precisam “sair da caixa” e adaptar-se as novas necessidades de mercado e suas demandas, buscar um aumento na maturidade financeira implantando melhores práticas onde a obter o máximo de ROI (retorno sobre o investimento), continua a ser o objetivo principal, porém seu atingimento certamente acontecerá por caminhos diferentes.

Alberto Parada, co-fundador do Descomplicado Carreiras (Sistema de orientação de carreira), Colunista e Palestrante especializado em carreiras, atua há mais de 25 anos como executivo no mercado de tecnologia em empresas como: Sênior, IBM, Capgemini, Fidelity, Banespa, e mais de 12 anos como Professor Universitário no Lassu-USP FAAP e FIAP. Formação em administração de empresas e análise de sistemas, com especialização em gerenciamento de projetos e mestrando em Gestão de Negócios pela FIA, voluntário no HEFC hospital de retaguarda para portadores de Câncer.

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