Os benefícios da automatização de processos com robôs (ou RPA, no jargão de tecnologia) são conhecidos: transferir atividades repetitivas realizadas por mão-de-obra humana a softwares programados é um processo capaz de trazer benefícios em termos de produtividade e redução de custos. Apesar dos benefícios claros, implementar, operar e controlar iniciativas de RPA está longe de ser fácil: de acordo com a Minsait, uma empresa Indra, aproximadamente 70% dos projetos fracassam por causa da falta de gestão eficaz desses projetos.
De acordo com a companhia, isso acontece porque muitas empresas olham somente para meios de adotar a tecnologia capaz de fazer a robotização funcionar – mas esquecem de como replicar de maneira eficaz esses modelos por toda a companhia.
“Não é difícil obter um software para criar um robô capaz de executar tarefas simples. É fácil pensar que uma vez executados com sucesso dois ou três casos simples de RPA, será necessário somente replicar essa metodologia a 50 ou 100, mas na verdade esse cenário é muito mais complexo do que parece”, afirma a Minsait.
Para solucionar esse problema, é necessário ter um olhar duplo sobre esse tipo de iniciativa a fim de obter sucesso: usando as melhores práticas de tecnologia para fins de negócios. Tendo esse objetivo em mente, a companhia desenhou um modelo eficaz de gestão de RPA, chamado Centro de Excelência (RPA-CEX). Nele, uma equipe de experts realiza a gestão do projeto desde o início, aliando boas práticas de TI a um conhecimento profundo dos processos da empresa e de sua dinâmica diária.
A implantação desse modelo é realizada em três fases: na primeira, é feita uma análise do impacto da robotização na empresa; em seguida, são desenhados os modelos organizacionais capazes de apoiar a evolução da RPA em escala; e identificar as pessoas responsáveis por trazer a máxima eficiência da robotização ao longo do tempo.