CDL Shopping quer atrair pequenos e médios lojistas ao comércio eletrônico

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Pegar carona no crescimento do comércio eletrônico como estratégia de expansão de vendas é um dos objetivos da Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL) com o lançamento do CDL Shopping, desenvolvido para ser umn dos maiores shoppings virtuais do Brasil. Isso porque estará apto a um universo superior a um milhão de lojas associados a mais de 1400 Câmaras de Dirigentes Lojistas (CDLs) no país. A plataforma, desenvolvida pela Flexy Negócios Digitais, estará disponível a varejistas interessados no final de agosto. A montagem das lojas e a inserção de produtos no portal é feita pelo próprio empresário.

No CDL Shopping, o varejista terá opções para customização da loja, como cores e posicionamento da marca, entre outras soluções. O sistema também conta com um manual online que ajuda o lojista na montagem da sua própria loja, passo a passo. O consumidor terá como porta de entrada as lojas associadas à CDL da sua cidade, aproximando o cliente aos lojistas locais. Isso não impede que sejam realizadas compras em qualquer uma das lojas do shopping, com sede em cidades e Estados diferentes.

O carrinho de compras será único, ou seja, o consumidor poderá adquirir produtos em várias lojas e pagar de uma só vez com o cartão de crédito, por exemplo. O próprio sistema repassa o valor devido a cada lojista após a transação. Outro diferencial é a condição para fazer parte do projeto. Diferente de outros marketplaces online, é possível aderir ao CDL Shopping com uma taxa de ingresso inicial, mais o pagamento de um condomínio mensal, sem que haja participação nos resultados do comerciante. A entrega dos produtos fica por conta do próprio lojista.

No primeiro semestre, a diretoria do CDL Shopping percorreu diversas regiões do país para apresentar o projeto. A última parada foi em Goiânia, na FCDL de Goiás, para uma reunião com mais de 30 representantes de CDLs do estado, que se mostraram convencidos dos potenciais da nova ferramenta. "A aceitação é boa entre os varejistas que já atuam com suas lojas físicas e sempre quiseram partir para as vendas online, dando mais um canal de compras para os seus consumidores, principalmente, pela facilidade em montar a loja no site e pela plataforma não participar do lucro sobre as vendas", argumenta o diretor do projeto e sócio da Flexy Negócios Digitais, Juarez Beltrão.

Segundo dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), o faturamento das pequenas e médias lojas virtuais deve triplicar, alcançando R$ 13,7 bilhões até 2016. No ano passado, as PMEs no e-commerce faturaram aproximadamente R$ 5 bilhões, representando 16% da movimentação total do setor, que ficou em R$ 31,1 bilhões.

A CNDL colocou no ar um hotsite com todas as informações sobre a plataforma e como adquirir uma loja online.

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