A Softex (Associação para Promoção da Excelência do Software) programou para este mês duas palestras para gestores de projetos em empresas dos Estados Unidos na tentativa de estreitar as relações da indústria brasileira de software com potenciais compradores daquele país.
No próximo dia 15, o consultor da entidade, José Carlos Cusnir, fará uma palestra para uma platéia de 300 gestores americanos de projetos, denominada ?A Globalização da Indústria Brasileira de Software ? Portfólio e Gerência de Projetos?, na sede do capítulo Washington do Project Management Institute (PMIWDC). No dia 18, será a vez de as lideranças do PMI Nova York conhecerem os detalhes dessa iniciativa. O convite partiu do PMI-DF, a sessão do PMI no Distrito Federal.
?Essa será uma oportunidade única para apresentarmos os desafios que envolvem o gerenciamento de uma iniciativa tão inovadora e complexa como a do Projeto Setorial Integrado para Exportação de Software e Serviços Correlatos (PSI-SW)?, disse Djalma Petit, coordenador-adjunto da Softex. De acordo com ele, na oportunidade será apresentado todo o processo de implantação do PSI, bem como um panorama geral sobre a indústria brasileira de software.
?A proposta desta palestra é proporcionar uma visão prática da gestão de projetos no Brasil. Por agregar múltiplas organizações ? setoriais, privadas e governo ?, por sua abrangência e também por suas características de vanguarda, é um case único em sua proposta?, comenta Rodrigo Loureiro, presidente do PMI-DF.
Atualmente integrado por 103 corporações de pequeno e médio porte localizadas nas mais diversas regiões do país, o PSI-SW tem por objetivo aumentar a competitividade das companhias nacionais junto aos principais mercados mundiais e a visibilidade da marca ?Brazilian Software? no exterior, auxiliando na construção de uma imagem de confiabilidade e de competência.
O PSI-SW é gerenciado pela Softex, com o apoio técnico e financeiro da Apex-Brasil para o custeio dos estudos de análise de mercado, infra-estrutura dos estandes nas feiras, organização de missões comerciais e de rodas de negócios. No ano passado, ele foi dividido em dez portfólios de soluções verticais (PSVs) ? finanças, telecom, gestão empresarial, segurança da informação, e-governement, e-business, educação, saúde, energia e aviação ? para melhorar o processo de gestão, a estratégia de comercialização, o plano de trabalho, incrementar sinergia e estabelecer o associativismo entre os seus integrantes.
?Estamos atuando de forma inovadora, permanente, com a participação constante e o comprometimento dos envolvidos?, afirma Petit, destacando que o PSI-SW estabeleceu um novo parâmetro de como a entidade vai agir em suas iniciativas de ampliação da presença brasileira nos principais mercados internacionais.