A tecnologia no suporte à produção

1

Conceitualmente, um sistema produtivo é composto por diversas etapas, como: compra de matéria prima, manufatura, embalagem, estocagem, controle de qualidade e, finalmente, vendas. Os extremos desse sistema são: a entrada dos recursos que serão transformados, iniciando pela compra das matérias primas, o que chamaremos de input. O outro extremo é o output, ou seja, a venda dos produtos acabados ao consumidor final.

Os "gargalos" são todos os pontos dentro de um sistema industrial que limitam a capacidade final de produção.  Por exemplo, uma indústria que tenha capacidade para produzir mil unidades por hora de um determinado produto. Se o setor de embalagem dessa mesma indústria for capaz de embalar apenas oitocentas unidades por hora, teremos aí um gargalo, uma vez que a linha de produção não poderá trabalhar com sua capacidade total, pois o setor seguinte não é capaz de embalar todas as peças.

Assim, gargalo significa a geração de ociosidade de uma ou mais partes de uma linha de produção e isso acarreta custos extras para a empresa. Para que todo o processo produtivo seja planejado, gerenciado e controlado, evitando estes gargalos, o setor industrial conta hoje com soluções de TI (Tecnologia da Informação) que fazem isso em tempo real.

Os sistemas de gestão mais sofisticados contam com o que chamamos de módulo de produção e os mais avançados são fundamentados no Workflow BPMN 2.0 (Business Process Model and Notation). Na prática, isso dá ao módulo a capacidade de roteirização das operações, suportando etapas condicionais, reação a eventos externos e etapas paralelas, assim como múltiplos locais para almoxarifado, Kanban e centros de trabalho.

Estes módulos permitem ainda apontamentos parciais de produção e a liberação parcial para a logística, possibilitando a geração de várias notas de produção em uma mesma OP e trazendo benefícios como: monitoramento de performance da produção; visão abrangente da capacidade instalada; emissão automática de ordens de compra de matérias-primas e laudos técnicos de cada uma das etapas produtivas; gerenciamento do desempenho da produção com base em apontamentos; e administração de indicadores dos resultados das ordens de produção, do estoque e capacidade produtiva.

Para isso eles contam com uma série de funcionalidades desenvolvidas especificamente para o setor industrial, como planejamento de todos os recursos com MRP I e MRP II; obtenção de plano mestre de produção em tempo real; definição de critérios de roteirização do processo produtivo via ferramenta de workflow (BPMN); gestão dos custos indiretos de produção com diminuição do custo de mão-de-obra; controle total dos fluxos e movimentações de estoques de materiais, entre outros.

O fato é que, em um momento de maior controle de custos e competitividade, os gestores começam a perceber que a tecnologia não é custo, mas um vetor de gestão produtiva completa e eficaz. Os resultados estão aí, para os que saírem na frente!

Marco Antonio Salvo, consultor nacional de vendas da Sankhya.

1 COMENTÁRIO

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.