A demanda elevada pelo iPhone 5, lançado na quarta-feira, 12, fez a Apple adiar em ao menos uma semana a entrega dos aparelhos. Apenas 60 minutos depois de o sistema de encomendas do aparelho ter sido ativado no site da companhia a data de entrega teve de ser prorrogada, do dia 21 deste mês para “duas semanas”.
De acordo com o blog de tecnologia TechCrunch, o elevado número de pedidos online sobrecarregou o site da Apple e também das operadoras de telefonia móvel americanas, as quais exibiram avisos de erro e solicitação para realizar a operação novamente. Ainda segundo o blog, as versões anteriores do smartphone não tiveram uma receptividade tão boa, mas ainda assim, bom desempenho – levou 22 horas para que as encomendas do iPhone 4S se esgotassem e cerca de 20 horas para o mesmo ocorrer com o iPhone 4.
Recentemente a Sharp, uma das fabricantes da tela do aparelho, já havia chamado a atenção para os rumores sobre possíveis atrasos nas remessas do novo smartphone. A Apple, contudo, não emitiu nenhum comunicado sobre os motivos do adiamento.
Recorde das ações
O frenesi dos consumidores em torno do novo iPhone se refletiu também nas ações da Apple. Os papéis da companhia atingiram a alta histórica de US$ 685,50 na tarde de quinta-feira, 13, fechando o dia cotados a US$ 682,98, alta de 2% e o melhor valor em fechamento em pregões.
A quebra de recordes no valor das ações da Apple tem sido recorrente. A fabricante é a mais valiosa em termos absolutos na história dos Estados Unidos.
