Smart grid na região da Ásia-Pacífico terá maior crescimento mundial, diz analista

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A maior taxa de crescimento de projetos de smart meter até 2015 será observada na região da Ásia-Pacífico. Embora a região hoje esteja bem atrasada em relação à Europa e os EUA, os projetos que estão sendo desenvolvidos na Coréia do Sul e na Austrália aproximarão os gastos da região aos da América do Norte em 2015.
Os dados foram apresentados por Jake Saunders, vice-presidente da ABI Research para a região da Ásia-Pacífico na Taitronics, feira de produtos eletro-eletrônicos que aconteceu esta semana em Taipei, Taiwan. Segundo ele, os projetos de smart meter são extremamente caros. A empresa de energia da Califórnia, Pacific Gas & Eletric (PG&E) está em processo de implantação de 10 milhões de medidores inteligentes, o que custará US$ 1,7 bilhão até 2011, exemplifica.
"O desenvolvimento de casos de negócios em smart grid é difícil de ser fundamentado em função do inerente conflito entre a tecnologia que permite maior eficiência energética e a necessidade de as utilities de lucrarem com o fornecimento de energia", explica ele.
Outro ponto apontado pelo executivo é que em diversos países como Canadá e Reino Unido, os consumidores têm a sensação de que a conta aumentou e não diminuiu com o medidor inteligente. Isso acontece, segundo ele, porque o medidor pode não ser configurado corretamente.
Oportunidade
Atualmente a maioria dos medidores está conectada a um agregador de tráfego através da própria rede de energia ou pela rede de telefonia. Entretanto, as operadoras móveis têm uma grande oportunidade se conseguirem que os fabricantes dos módulos agreguem a conectividade móvel em cada smart meter. O preço do serviço terá um papel fundamental nesse processo e não poderá ser maior que US$ 1 dólar por mês, diz Saunders.
Taiwan
Dos 12 milhões de medidores em Taiwan, apenas 1 mil são smart meters (sendo que 700 estão em consumidores industriais e os outros 300 fazem parte de um projeto piloto). O governo, por meio da Taiwan Power Company, entretanto, planeja elevar esse número para 10 mil em 2011 e 1 milhão em 2013.

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