Automação deve prevalecer nas redes 5G, diz entidade

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A 5G Americas anunciou nesta quarta-feira, 13,  seu relatório Transformando Redes com a 5G, destacando as inovações que devem transformar as redes core e de rádio para tecnologias 5G e os trabalhos sendo realizados por várias organizações do mundo inteiro.

"A automação e a arquitetura devem alterar a construção de redes futuras", comentou Chris Pearson, presidente da 5G Americas. "A inteligência artificial, a aprendizagem de máquina e a adoção de novas tecnologias 5G devem transformar os modelos de operação de rede e os aspectos econômicos de criar redes banda larga altamente distribuídas e de alta densidade".

A arquitetura da rede 4G é focada em conexões e baseada em pontos centralizados de mobilidade. Com o crescimento rápido de demanda para novos casos de uso e serviços, precisamos de uma nova arquitetura de rede para oferecer a escalabilidade, latência ou experiência que as futuras redes devem oferecer.

Para suportar e viabilizar os casos de uso 5G conhecidos e ainda desconhecidos, um Core 5G de Próxima Geração (NG-Core ou NGC) e Novo Rádio 5G (NR) já estão sendo definidos e padronizados. O relatório avalia a arquitetura 5G NGC, que é definida como baseada em serviços e a interação entre as funções de rede é representada de duas maneiras: as funções de redes dentro do Plano de Controle 5G (5GC); e funções de redes conectando com o plano de controle 5G a partir da rede RAN. As funções de rede dentro do PC 5G devem usar somente interfaces baseadas em serviços para suas interações.

Aspectos chaves da transformação de redes 5G explicados pelo relatório:

• A nova arquitetura 5G oferece unidades de rádio aprimoradas com uma interface de ar muito mais rápida comparada com a LTE e uma nova arquitetura para o core, baseado em serviços.

• A 5G promete cobertura sem fio completa. Os rádios usando espectro licenciado e/ou não licenciado, células pequenas, eNodeBs LTE macro, fibra, micro-ondas, Ethernet alugado ou arquitetura 5G de backhaul via satélite trazem unidades de rádio mais avançadas com uma interface de ar muito mais rápida comparada com a LTE

• Funções serão responsáveis pela prestação de serviços via rede: cada serviço apresentará determinadas características, como QoS ou Mobilidade. Esses serviços podem ser alocados a fatias de rede dedicadas e/ou compartilhadas. Cada fatia de rede será criada usando um ou mais redes virtuais, cada uma com determinadas características de desempenho. Serviços de assinatura serão mapeados para as fatias.

• Potencialmente, um número infinito de fatias de rede podem ser necessárias, que requer uma Função de Rede para Virtualização de Infraestrutura (Network Function Virtualization Infrastructure – NFVI) robusta.

• A orquestração, análise e automação terão papéis chaves na transformação da rede para suportar e viabilizar a rede 5G.

• A separação do plano do usuário do plano de controle é uma das principais mudanças tecnológicas no caminho para a evolução 5G. Os casos de uso 5G e as arquiteturas de implementação podem produzir altas densidades de banda sem fio e as redes 5G precisam distribuir o tráfego para a fronteira.

O resultado da nova arquitetura de rede será um core capaz de suportar os vários casos de uso apresentados pela 5G.

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