Como a automatização de processos tem melhorado os resultados das empresas

0

O RPA tem chamado a atenção de muitas empresas ultimamente. Sigla para 'Automação Robótica de Processos', o RPA trata do desenvolvimento de robôs, também conhecido como bots, que pode executar processos através de uma matriz de decisão pré-definida ou ainda ser associado à Inteligência Artificial no intuito de aprender e simular processos operacionais digitais realizados por pessoas. Ao automatizar esses processos a empresa sai na frente das demais, pois os bots trazem inúmeros benefícios.

Um deles é que pessoas com habilidades, conhecimentos e expertises em análises e estratégias poderão sair de tarefas repetitivas e operacionais para se dedicarem à função de realizarem de fato as análises ou até mesmo liderarem os seus times, guiando-os em busca de melhores resultados para o negócio. Isso possibilita uma gestão mais estratégica, com resultados expressivos, aumentando a efetividade das entregas em todas as frentes, pois aumenta a velocidade e a precisão, além de diminuir custos.

Os resultados, entretanto, podem variar de acordo com os parâmetros analisados, pois muitas variáveis podem ser levadas em consideração, como o tipo de processos, complexidades, integrações, tempo de processamento e entrega, volumes e repetições. Por exemplo, se levarmos em consideração a variável performance, o retorno de investimento pode chegar em 2000%, mas se considerarmos o financeiro, o retorno chegaria a 110% neste exemplo.

Essa possibilidade de ganhos consideráveis tem feito muitos negócios pesquisarem e optarem por introduzir a tecnologia nas suas rotinas de trabalho. Mas, nessa tarefa, muitos gestores acabam cometendo um erro grave que é não considerar o nível cultural da empresa em relação a mudanças significativas. Sem esse conhecimento e alinhamento, os bots que serviriam para gerar mais resultados, acabam gerando ruídos internos na equipe, causando diversos desgastes e frustrações. Outro ponto que muitas vezes é deixado passar é o grau de maturidade da empresa. Nem todas estão preparadas ou acostumadas com processos tecnológicos ou até mesmo não possuem processos manuais bem definidos e, dependendo do nível em que estão, a forma como o RPA deve ser introduzido muda.

Quando todos esses pontos estiverem alinhados, a próxima preocupação é sobre como esses bots irão funcionar dentro da empresa. Ter o controle sobre cada processo que será automatizado é essencial para que no futuro isso não se torne um caos. Por isso é importante saber quais processos os bots executam, seus resultados, os impactos caso estes processos e suas integrações sejam modificados e entre outros. Isso deve ser mapeado logo no início do projeto. Então planeje primeiro, para depois executar. Isso evitará muitas dores de cabeça e gastos desnecessários. Um processo de Governança também deve ser levado em consideração, pois será o mais alto nível de maturidade após a construção dos diversos robôs em uma organização.

Segundo o Gartner (2021) o mercado de RPA, é um dos mercados de software com o crescimento mais rápido dos acompanhados pela consultoria global. Assim, detém uma taxa de crescimento de mais de 60%, nos últimos dois anos. E a projeção é que o mercado mantenha uma taxa de crescimento de dois dígitos pelo menos até 2024. Ainda, de acordo com a consultoria, a pandemia do COVID-19 foi um dos maiores fatores de aceleração para o uso da tecnologia.

Neste sentido, o RPA torna-se uma ferramenta essencial que traz inúmeros benefícios para as empresas, principalmente pela sua flexibilidade de atuar em diversos segmentos como saúde, financeiro, educação, jurídico, transporte e outros. Mas antes é importante preparar o terreno. Fazendo tudo direito no começo, os resultados chegam e o RPA se torna um ótimo aliado para melhorar os resultados da sua empresa.

Rodrigo Strey, diretor executivo na AMcom.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.