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Hackers chineses estariam direcionando ataques a agências dos EUA menos visadas, diz jornal

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Depois de anos direcionando os ataques cibernéticos a redes de computadores de órgãos-chave do governo dos Estados Unidos, como o Pentágono, hackers chineses agora parecem estar voltando a atenção para as agências federais menores, de acordo com notícia publicada nesta terça-feira, 15, pelo The New York Times em seu site.

Segundo o jornal americano, analistas de segurança cibernética detectaram, em março, intrusões nas redes de computadores do Escritório de Imprensa e do Escritório Geral de Contabilidade do governo, citando informações de altos funcionários desses órgãos.

O Escritório de Imprensa é responsável pela impressão de catálogos e publicações para a Casa Branca, e atende também ao Congresso Nacional e muitos departamentos e agências federais. Ele também imprime passaportes para o Departamento de Estado. Já o Escrtiório Geral de Contabilidade é conhecido como o “cão de guarda” do Congresso, já que responsável por realizar auditoriais sobre a aplicação das verbas públicas do governo federal e a eficácia dos seus programas.

Os ataques ocorreram na mesma época em que hackers chineses violaram a rede do Escritório de Gestão de Pessoal, que abriga informações de todos os funcionários federais e informações detalhadas sobre dezenas de milhares de trabalhadores que solicitam autorizações de documentos ultrassecretos.

Ainda de acordo com o diário americano, autoridades disseram que algumas dessas redes estavam tão desatualizadas que os hackers pareciam confusos sobre como navegá-los. Mas as intrusões têm intrigado as autoridades americanas porque os hackers poderiam atacar escritórios que têm muito mais informações classificadas pelo governo como estratégicas.

As autoridades disseram, no entanto, que não está claro se os hackers operaram a mando do governo chinês. Mas a natureza sofisticada dos ataques levou alguns funcionários a acreditar que o governo de Pequim, que frequentemente realiza ataques cibernéticos com fins militares, desempenhou um papel nessas operações.

Shawn Henry, executivo da empresa de segurança cibernética CrowdStrike e ex-oficial de segurança cibernética do FBI, a polícia federal americana, disse que os ataques tem “indicativo de ser de uma agência de inteligência estatal”, porque eles são um dos poucos grupos que teriam interesse em tais informações.

As redes do governo dos EUA são atacadas quase todos os dias, mas os invasores raramente são bem-sucedidos. As violações ocorridas em março, porém, foram significativas o suficiente para que agentes do FBI em Washington abrissem uma investigação.

As acusações mútuas de espionagem cibernética entre as duas potências esfriaram as relações bilaterais e estão no centro das conversas de alto nível em Pequim. Em maio, o Departamento de Justiça indiciou cinco oficiais do Exército Chinês, sob acusação de terem roubado segredos corporativos.

Os chineses rebateram dizendo que o governo Obama foi hipócrita. Citando o ex-colaborador da Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA), Edward Snowden, Pequim disse que a NSA tinha violado os sistemas da Huawei, empresa chinesa que fabrica equipamentos de rede, para espionarlíderes políticos e militares chineses.

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