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Tecnologia é uma área da sua empresa? Talvez seja a hora de repensar o modelo!

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Atualmente muito provavelmente você não consegue imaginar como seria sua vida sem a tecnologia e como era antes da internet e de todos os equipamentos que hoje fazem parte das nossas vidas. E essa é a mesma realidade nos negócios. As organizações se adequaram com o passar do tempo e criaram os times de tecnologia para suportar suas operações. Entretanto, as transformações são constantes e pedem adequações, redefinições, novas maneiras de empregar velhos recursos. E estamos exatamente diante desse novo paradoxo!

Se pararmos um momento para avaliar, no cenário contemporâneo, praticamente todos os departamentos de uma empresa consomem ou se amparam em soluções tecnológicas e digitais para garantir suas entregas e resultados, o que, de uma maneira geral, na prática desloca a tecnologia do patamar de área para o de uma diretriz que guia os negócios. Entretanto, quando isso acontece de forma desordenada e segregada, gera-se desconhecimento, falta de integração e limitações que impactam diretamente em aspectos como competitividade, produtividade e, consequentemente, rentabilidade.

É claro que ainda é (e a tendência é que seja cada vez mais) necessário contar com o suporte de uma equipe que tecnicamente tenha um drive fortemente orientado para aspectos como infraestrutura e outras demandas fundamentalmente de TI, como segurança da informação, mas não mais em caixinhas separadas e sim de maneira integrada e misturada para que os desafios, as necessidades e as possibilidades se unam e as discussões oxigenem em busca de inovação e de escolhas que tenham como foco a eficiência.

No pico da transformação digital, enxergar a tecnologia como um meio e não como um fim, pode ser o primeiro passo. Os ganhos para aquelas que se antecipam em atuar na vanguarda do movimento está em diferentes frentes que trazem diversos tipos de retorno aos negócios. Por exemplo, estamos na era dos dados e atualmente grande parte dos projetos desenvolvidos trabalham com eles em duas etapas: baseiam-se no que há de histórico para planejamentos mais assertivos, enquanto coletam novos insights durante o período de operação e execução. Mas, a realidade que vemos por onde passamos é que raramente esse banco formado é compartilhado entre marcas de uma mesma companhia e essa falta de comunicação faz, por vezes, com que investimentos sejam colocados em duplicidade em ações como inteligência de mercado e até criação de aplicações ou de recursos de promoção ou treinamento.

A tecnologia enquanto diretriz está presente também de maneira intrínseca nos formatos de gestão, desde a adoção de ferramentas para otimização de processos, como gerenciamento de projetos, comunicação entre áreas, digitalização de documentos e plataformas de capacitação, e até mesmo na maior abertura para prototipação de ideias com a agilidade necessária para testar uma proposição, analisar o resultado, ajustar o que for preciso e seguir com o que houver de possibilidades.

E, ainda, toda essa orientação para o desenvolvimento e para a busca interna de soluções acaba, por vezes, originando projetos que viram produtos ou serviços que, mais tarde, se tornam unidades de negócios e chegam a um nível de maturidade de novas empresas.

Portanto, se a tecnologia ainda é uma apenas uma área dentro da sua organização e uma equipe separada dos demais times da sua empresa, talvez seja a hora de repensar o modelo para que ela ocupe o espaço de integradora das necessidades gerais da companhia. Quanto antes todos estiverem falando a mesma língua e com uma visão mais ampla das dores internas a partir das diferentes perspectivas, as contribuições tendem a ser cada vez mais eficientes e alinhadas com os propósitos de futuro.

Gianfranco Zucoloto, CEO da Fullbar.

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